sexta-feira, 19 de outubro de 2012

ZUNIDOR

Vai ser amanhã, dia 20, no SINDSEP, o lançamento do CD “Favela, Uma História de Tradição” da cantora e compositora de Marabaixo, Maria Libório. O trabalho é uma produção do professor Carlitão, líder da Banda Placa e um dos maiores incentivadores da cultura popular do Estado, que luta com parcos recursos para fazer os registros fonográficos das comunidades quilombolas.


52 escritores participarão do “Corredor Literário” da FLAP com seus textos impressos em banners que serão colocados ao longo do trajeto da BPEL até à Casa do Artesão, na Beira Rio. O projeto vai durar três dias, do início ao fim da Feira. O grupo de “estátuas vivas” coordenado por Débora Bararuá apresentará oito trabalhos postos em pontos estratégicos do Corredor, todas baseadas no significado do projeto maior. Estátuas de Drummond de Andrade, de uma dançarina de Marabaixo e outras, representando os novos poetas amapaenses, terão efeito tecnológico.


Ocorre a partir de hoje, 19, até domingo o III Fórum de Artes Visuais, no Centro Cultural Franco Amapaense. Haverá uma exposição de artes plásticas montadas no final do evento.


Hoje tem apresentação do guitarrista e cantor Cléverson Baía no Rod’s Bar, no Araxá.


A Fundação Biblioteca Nacional vai incorporar o seu exitoso projeto “Caravana Cultural” no Amapá. Serão escolhidos dois autores que tenham mais de três livros publicados por editoras e que tenham o n° do ISBN. Brevemente, segundo a poeta Carla Nobre, coordenadora da FLAP.


Falar nisso a FLAP vai congregar mais de 500 professores das escolas públicas estaduais e milhares de alunos. Um exército de pessoas vai trabalhar nessa primeira edição do evento. O GEA disponibilizará 93 mil reais para aquisição de livros de autores nacionais e regionais para alunos, através de check livros no valor de 100 reais cada.


Hoje de manhã muitos escritores e amantes da literatura estiveram na Casa do Artesão para um saboroso café da manhã, que teve a presença do secretário de Cultura Zé Miguel, da Isabel Cambraia, diretora da EAP, da representante da SEED, Elda Araújo e da primeira dama do estado Cláudia Capiberibe. O professor Munhoz como sempre presente, mas um pouco afastado da também presente, a ilustre professora Zaide Soledade, que segundo o PTB, anda com ciúmes dele. Olha o Gambisa, professora. Olhe lá!


A programação da Pré-Feira iniciou com o café da manhã, hoje. Dia 24 haverá a palestra com Rogério Andrade “Na África tem? No Brasil também!”, no Museu Sacaca, dia 24, às 08h30. À tarde ele conta histórias na BPEL, às 15h00. No dia 25 haverá o sarau “Casa da África” no Museu sacaca, às 19h00 e no dia 30 a abertura do Corredor Literário, na BPEL, às 16h30.


Vai um comentário: enquanto as feiras literárias dos outros estados nascem sempre de iniciativas do capital, a título de empreendedorismo, visando o lucro das vendas com preços nem sempre acessíveis aos estudantes e leitores em geral, A FLAP nasceu da necessidade dos escritores locais terem um lugar ao sol. Há muito que os governantes só investem em cultura de massa, como o carnaval e festas juninas. Eu digo sem nenhuma bajulação que foi preciso a sensibilidade da primeira dama do estado entrar em cena para viabilizar o evento, que o GEA incorporou como uma forma de incentivar, estimular e valorizar os produtores culturais da literatura, que nem sempre tiveram seu valor reconhecido pelos setores governamentais. Se um dia tiveram, foi mais para agradar com tapinhas nas costas. Fica aqui neste espaço o reconhecimento a ela (que espera que todos possam fazer a sua avaliação para melhorar as FLAP’s seguintes), à Carla Nobre e sua equipe, ao secretário Zé Miguel, à Ângela Carvalho, da Gerência do Livro e da Leitura da SECULT, à diretora da BPEL, escritora Lulih Rojanski, à Isabel Cambraia, diretora da EAP, à SEED, à imprensa de modo geral e a todos os escritores que acreditaram que a FLAP vai ser realizada. Depois dessa edição não poderemos mais deixar de tê-la como um grande acontecimento cultural do estado. Não haverá mais volta.


Inderê! Volto zunindo na semana que vem.

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