quarta-feira, 6 de abril de 2011

dIA DO jORNALISTA

Convite - Sindjor-AP Dia do Jornalista será celebrado com programação em dois momentos no Amapá

Nesta quinta-feira, 7 de abril, é o Dia do Jornalista. No Amapá, a data será celebrada com programação em dois dias.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá – Sindjor/AP –, e parceiros, oferecem jantar, na Tok Grill Churrascaria, a partir das 20h30 desta quinta-feira, para reunir os profissionais da imprensa. A idéia é celebrar a data, buscar a conscientização e a união da categoria pela valorização da profissão.

Na sexta-feira, 8, os jornalistas serão homenageados, durante jantar, oferecido pelo governador do Estado, Camilo Capiberibe, na residência oficial. O evento acontece a partir das 21 horas.

Para o presidente do Sindjor Amapá, Volney Oliveira, na verdade, o jornalista não tem muito o que comemorar, a não ser a garra e a ousadia dos profissionais que continuam tentando fazer um bom jornalismo. “Temos problemas sérios e graves demais para resolver. Precisamos estar unidos para vencer a crise que se abateu sobre a nossa profissão”, observou.

Além disso, o sindicalista acredita que é preciso lutar muito para reconquistar direitos, postos de trabalhos e garantir salários dignos. Segundo ele, os desafios da profissão são muitos, mas que a tarefa de repensar o jornalismo é de toda sociedade.

Em nome da Fenaj e do Sindicato do Amapá, Volney Oliveira parabeniza todos os jornalistas amapaenses, professores e acadêmicos de jornalismo. “Vamos celebrar o nosso dia, mas vamos também fazer uma reflexão sobre o papel social desempenhado pelos jornalistas e a luta constante pela liberdade de imprensa e pela democracia na comunicação. Precisamos nos mobilizar para a campanha salarial e definir de uma vez por todas o nosso piso.”, concluiu.

Por que dia 7 de abril é o Dia do Jornalista?

7 de abril é a data oficial dedicada ao jornalista e comemorada pela Federação Nacional dos Jornalistas – Fenaj – e seus 31 sindicatos. O dia foi instituído pela Associação Brasileira de Imprensa, a ABI, em homenagem a João Batista Líbero Badaró, médico e jornalista, que morreu assassinado por inimigos políticos, em São Paulo, em 22 de novembro de 1830.

O movimento popular gerado pela morte do jornalista levou à abdicação de D. Pedro I, no dia 7 de abril de 1831. Um século depois, em 1931, em homenagem a esse acontecimento, a data foi escolhida como o “Dia do Jornalista”.

ASCOM/SINDJOR

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

“Branca no Samba” na Casa de Choro Ceará da Cuíca

Ana Martel É nesta sexta-feira (08), a terceira edição do show “Branca no Samba”, com Ana Martel.

O repertório é mesclado de composições de sambistas renomados da música brasileira (Paulo Cesar Pinheiro, Paulinho da Viola, Arlindo Cruz, entre outros) e promete o mesmo sucesso dos dois shows anteriores.

Quem não viu, vai ver que nunca levou fé”, canta Ana Martel na música que dá nome ao show, uma composição de Biratan Porto, Paulo Moura e Marcelo Sirotheau.

Para completar a performance, a banda-base é formada pelos músicos Huan Moreria (percussão) Ian Moreira (contrabaixo) Higo Moreira (cavaquinho) Valério de Lucca (bateria), Mexicano (violão) e Juninho (Teclado).

Ana Martel é amapaense, começou sua carreira cantando em bares de Macapá e Belém acompanhando outros músicos ou em apresentações individuais, e neste show revela-se uma intérprete madura e antenada com o que há de novo no samba brasileiro.

Serviço:

Local

Casa do Chorinho Ceará da Cuíca

Data: 08/04/11  Hora: 22h30

Mesa: 60,00

Contatos:

Sonia Canto: 8138-9690 / 9149-9536 / 8803-8348

Alyne Kaiser: 9111-1916 / 84030400 / 81110400

Viver ou lembrar?

benedito nunesPor Vôduga Corleone

Recentemente a história paraense teve uma grande perda, Benedito Nunes, o Bené, deixou nossa literatura mais triste, porém sabiamente enriquecida.
Passos, sobre passos, assim caminha a humanidade e sobre os passos de Bené trilhamos um grande e belo caminho.
Caminho este regado de lirismo, onomatopéias, eufemismos... descobrir o que de fato um autor procura expressar em suas letras negras, azuis, vermelhas ou verdes é simplesmente um desafio.
Seus rabiscos são arte pura, reflexos dos rompantes de ideias que surgem como tsunamis avassaladores, que simplesmente inundam nossa imaginação e para tentar não deixar nada escapar, vale tudo para aquele momento lembrar.
E naquele íntimo, somente ele, o Autor, é capaz de sentir e compreender o que está acontecendo em sua narrativa ou com seu personagem.
Existem aqueles que dizem que somos aquilo o que as pessoas percebem, ora metidos, ora humildes, ora vilões ou simplesmente mocinhos.
Tentar capturar a essência de um autor, ainda mais quando falamos de Bené é algo que passa a transcender o lógico e o racional, tentar compreender sua essência é como olhar para um livro em braille sem saber ler uma letra sequer e mesmo assim, tentar entender.
Pode parecer engraçado, mas geralmente valorizamos e exaltamos alguém após sua perda, mas não com Bené, ainda em vida e durante muitos anos desta, ele foi reconhecido e homenageado por sua contribuição à nossa língua mãe, assim como para a literatura Brasileira.
Simplesmente chamar de imortal pode ser exuberante, prefiro me referir ao imortal ao lembrar de suas caminhadas todas as tardes, por vezes até o famoso e glorioso bosque Rodrigues Alves, ou por vezes apenas no quarteirão de sua casa na Mauriti.
Benedito nos ensinou a olhar a vida e as perspectivas por meios curiosos, nos fez perceber que existem barreiras e fronteiras além do certo e do errado, do sim e do não, compreendê-lo é tarefa árdua e tenho no meu íntimo leve pressentimento que somente na confidência do quarto ele poderia de fato se fazer entender.
Sofremos todos por falta de memória, esquecemos daqueles que fizeram no passado o suficiente para que tenhamos esse presente, não adianta querermos lembrar, precisamos fazer algo para de fato não esquecer.
Muitos contribuíram para a formação de várias gerações, inclusive a minha, e a pergunta que a cada dia se torna mais gritante é, o que vamos deixar de contribuição para os filhos, netos e sobrinhos que hoje compartilham de nosso amor? Precisamos e devemos de fato fazer algo por nós, enquanto sociedade, para que o futuro não seja apenas uma lembrança do que temos no presente.
Bené, com maestria fez sua parte. E tento, em poucas e singelas palavras, contribuir um pouquinho para que todos nós possamos um dia entender você.
Não vou terminar agradecendo, isso já o fiz e para minha alegria pessoalmente, vou terminar dizendo, o que de fato é mais  importante, viver ou lembrar?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Video apresentado na dissertação.

“O vate" ou "Uma homenagem esdrúxula para Fernando Canto

Por Renivaldo Costa (Jornalista, professor, sociólogo e escritor
E-mail: tgmafra@gmail.com)

Fernando Canto é nosso maior poeta. E como tal, merece uma homenagem fora das convenções, como esta abaixo.
"O Poeta, este fantasma-hermético do Sonho, mestre em delatar a Hipocrisia, o Canalha e a Beleza. Falando, eloqüente; vagante em brumas cuja polpa tem gosto de loucura...
O Poeta, este médium-estrambótico; inato-capaz de vislumbrar o Doce e a Fealdade, o Sonho e a Rea-lidade, respectivamente. Falando, eloqüente, numa psicografia-talentosa do Ser; mastigando as cordas de aço do amor: esse sentimento tão explorado pelas mentes-incapazes de não seguirem os pulsões do inconsciente-selvagem & Belo. 
A Arte, suas imagens-tênues, outras, às vezes, suas figuras-fortes, ícones da Tragédia da Existência; fetiches do cômico-existir, gravuras-talhadas com o dedo do amor ao Livre, a Liberdade e a Emoção das criaturas. 
O Poeta nos diz seus pesadelos e sonhos com cores tão belas, que até nos persuade e convence a também querer ter sonhos e pesadelos como os dele, a querer ser como ele, que é como Raul. 
O Poeta, muitas vezes, chama-nos ao Suicídio; esse ato-natural dos corpos que em nascimento, já começam a morrer... corpos-suicidas; escondidos e ofuscados... perdidos sob a moita "acolhedora" do tempo, da efemeridade, do famoso-fugaz devir a ser. 
O Poeta, anunciador de feelings ditos em palavras-conjugadas em frases, máximas, orações... como em uma espécie d'alquimia-divina e monstruosa: semelhante à cozinheira que faz dos mais azedos-frutos, ácidos-licores e sórdidos-alimentos - faz-los iguaria d'onerosa-cor, divino-aroma e palada-r-altivo. 
A Grande-Obra poética de Fernando Canto? Equi Cio. ¿É o nirvana do Vate? ...A verve, o insight-transubstanciado em vinho-santo; a contemplação do Cosmos, do Caos; o vislumbrar tudo-isso belamente: o Grande-Mundo, o Hermético-Universo, com poéticos-olhos-nus - estes potentes-telescópios... miúdos-caleidoscópios-carnais; inato-óculos-nato e lúcidos - colorida-retina d'Altivez, Grandeza - Sublimidade.
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Publicado no jornal Diário do Amapá, de 01/04/11

Discursos a Fio no Curso do Rio

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Uma platéia atenta, assistiu à apresentação. DSC02654

Banca Examinadora: Prof. Dra. Rosa Acevedo, Prof. Dr. Yurgel Caldas e Prof. Dr. José Alberto Tostes.

Ultrapassados todos os percalços de infraestrutura, consegui finalmente submeter à Banca Examinadora minha dissertação ao mestrado em Desenvolvimento Regional.

Agradeço aos professores doutores Rosa Acevedo Marín, José Alberto Tostes e Yurgel Pantoja Caldas (meu orientador), pelos comentários, pelo incentivo, enfim, pela apreciação de um trabalho que foi eivado de sentimentos que me levaram ao confronto com as memórias sobre a Fortaleza.

A seguir publico o resumo do trabalho:

RESUMO

Todo o processo de construção da Fortaleza de São Jose de Macapá foi documentado por meio de cartas e relatórios dos seus construtores, no século XVIII. Este trabalho analisa os diferentes gêneros discursivos e literários nos documentos pesquisados, que são elementos de um romance não-escrito. A pesquisa também reflete sobre a história e a dinâmica do espaço urbano da fortificação, procurando contribuir para a compreensão da identidade local, a partir da apropriação da imagem da Fortaleza pelas instituições públicas e privadas, que fica implícita nos diversos discursos que permeiam a relação entre ela e a cidade, entre o seu topos e a sociedade. O rio Amazonas simboliza o tempo dessa relação. E a Fortaleza – gênese da cidade e sua representação simbólica – está presente nas diversas manifestações discursivas realizadas por poetas, escritores, artistas, comunicadores e políticos contemporâneos.