Por Renivaldo Costa (Jornalista, professor, sociólogo e escritor
E-mail: tgmafra@gmail.com)
Fernando Canto é nosso maior poeta. E como tal, merece uma homenagem fora das convenções, como esta abaixo.
"O Poeta, este fantasma-hermético do Sonho, mestre em delatar a Hipocrisia, o Canalha e a Beleza. Falando, eloqüente; vagante em brumas cuja polpa tem gosto de loucura...
O Poeta, este médium-estrambótico; inato-capaz de vislumbrar o Doce e a Fealdade, o Sonho e a Rea-lidade, respectivamente. Falando, eloqüente, numa psicografia-talentosa do Ser; mastigando as cordas de aço do amor: esse sentimento tão explorado pelas mentes-incapazes de não seguirem os pulsões do inconsciente-selvagem & Belo.
A Arte, suas imagens-tênues, outras, às vezes, suas figuras-fortes, ícones da Tragédia da Existência; fetiches do cômico-existir, gravuras-talhadas com o dedo do amor ao Livre, a Liberdade e a Emoção das criaturas.
O Poeta nos diz seus pesadelos e sonhos com cores tão belas, que até nos persuade e convence a também querer ter sonhos e pesadelos como os dele, a querer ser como ele, que é como Raul.
O Poeta, muitas vezes, chama-nos ao Suicídio; esse ato-natural dos corpos que em nascimento, já começam a morrer... corpos-suicidas; escondidos e ofuscados... perdidos sob a moita "acolhedora" do tempo, da efemeridade, do famoso-fugaz devir a ser.
O Poeta, anunciador de feelings ditos em palavras-conjugadas em frases, máximas, orações... como em uma espécie d'alquimia-divina e monstruosa: semelhante à cozinheira que faz dos mais azedos-frutos, ácidos-licores e sórdidos-alimentos - faz-los iguaria d'onerosa-cor, divino-aroma e palada-r-altivo.
A Grande-Obra poética de Fernando Canto? Equi Cio. ¿É o nirvana do Vate? ...A verve, o insight-transubstanciado em vinho-santo; a contemplação do Cosmos, do Caos; o vislumbrar tudo-isso belamente: o Grande-Mundo, o Hermético-Universo, com poéticos-olhos-nus - estes potentes-telescópios... miúdos-caleidoscópios-carnais; inato-óculos-nato e lúcidos - colorida-retina d'Altivez, Grandeza - Sublimidade.
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Publicado no jornal Diário do Amapá, de 01/04/11
Pelo amor de Deus, nunca vi tanta merda escrita num só texto. O renivaldo conseguiu cagar o teclado do computador todinho!
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