segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Aniversário do Professor Munhoz

Reprodução do convite do aniversário do Professor Munhoz, em Belém.
Já é grande a movimentação em torno das comemorações do 80º aniversário do Professor Munhoz (12/02). Em Belém, a festa festa acontecerá no Restô Parque, no dia 12/02 às 20 horas. E aqui em Macapá, como será comemorado o aniversário do grande mestre de tantas gerações?

Orla de Macapá - fotos de Eduardo Canto








Cenas do Igarapé das Mulheres sob as lentes de Eduardo Canto.

Zunidor - RÁDIO UNIVERSITÁRIA

Após um período meio longo sem atividade, devido a queda de um raio que queimou o seu transmissor, a Rádio Universitária FM (96,9) deverá voltar brevemente, pois foi adquirido um novo e mais potente transmissor com as respectivas antenas. Os estúdios de gravação também receberam o revestimento acústico. Uma programação educacional e cultural vem firme por aí.

INDERÊ! Volto zunindo na semana que vem.

Zunidor - ZÉ MIGUEL

O meu velho parceiro Zé Miguel (“Lume”, “Meu Endereço”) informa que musicou mais dois textos de minha autoria, e que ambas as músicas ficaram lindas. Eu só podia esperar isso mesmo. Por falar em Zé, ele retorna às atividades da SECULT, de onde é o titular, nesta segunda-feira, depois de alguns dias de férias em Santa Catarina. Mas ainda vai visitar o pai na comunidade do Mel.

Zunidor - UNIFAP

CALOUROS – Os novos estudantes da UNIFAP, que passaram no processo seletivo deste ano iniciaram as matrículas na segunda-feira, 10. Elas se encerram no dia 18.

COMEMORAÇÃO – A Assessoria Especial da Reitoria (Cleide Fonseca) prepara a programação para os 22 anos da Instituição que serão comemorados no dia 02 de março, com muitos itens, inclusive com shows musicais.

Zunidor - ABREU

Liete e Ronaldo Abreu

 Depois de merecidas férias em Marudá e Algodoal, no Pará, o casal Ronaldo-Liete Abreu retornou às atividades do Bar nesta quarta-feira. Quase não foram reconhecidos pelo Pereirinha no aeroporto, de tanto sol que tomaram na praia.

Zunidor - BOÊMIOS

Carlinhos Bababá e Macunaíma.


Carlinhos Bababá
 Os ensaios da Bateria Pororoca, a Furiosa, da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho a cada dia que passa vem atraíndo mais a garotada da Nação Negra. O Mestre Bababá, um verdadeiro maestro da percussão, orienta os percussionistas enquanto o intérprete Macunaíma canta o samba enredo de Vicente Cruz e Ademir do Cavaco, se preparando para o festival da LIESA que ocorrerá dia 26 de janeiro. Os Boêmios ganharam os três últimos festivais de samba-enredo.

Zunidor - KUBALANÇA

Carnaval 2011 - Foto: http://www.amapadigital.net. 

Kubalanceiros do Morro do Sapo, do bairro do Laguinho fazem agito todos os domingos na Rua São José, sob o comando do presidente Badi. Muito pagode e muito samba andando solto no meio da rapaziada, para todos os gostos

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Zunidor - BISPO

Manoel Bispo
Tela de Manoel bispo (Acervo Fernando Canto)

 O pintor e poeta Manoel Bispo continua recolhido em sua chácara na rodovia do Pacoval. Está pintando e escrevendo, se preparando para uma possível exposição este ano. No mais informa que a coletânea de textos do meio do mundo vem aí na sua terceira versão. Desta vez com crônicas de autores locais.

Zunidor - ESCRITORES

Os escritores amapaenses se reunirão amanhã, na sede do Conselho Estadual de Cultura, para discutir mais uma vez as atividades da Associação.

Zunidor - CONFRARIA

Telma Duarte, Presidente da Confraria Tucuju. (Foto: Joseli Dias)

O pessoal da Confraria Tucuju está correndo rápido para viabilizar a famosa programação de aniversário da cidade que ocorrerá tradicionalmente no dia 04 de fevereiro, quando a cidade completará 254 anos de fundação oficial. Muitos artistas se preparam para atuarem em shows que ocorrerão em vários pontos da cidade, a serem realizados pela Prefeitura Municipal.

MAIOR GOLEADOR DO PARÁ

Na quarta-feira passada, dia 11, na solenidade de abertura do Campeonato Paraense de Futebol, promovido pela Federação daquele Estado, o jogador Bira do Espírito Santo recebeu da Federação Paraense de Futebol o título de maior goleador de todos os campeonatos paraenses disputados até hoje.

Bira jogou no Clube do Remo e no Paissandu, de Belém do Pará, na década de 1970, superando as expectativas que já se faziam quando ainda muito jovem jogava no Esporte Clube Macapá, tendo se destacado no Torneio da Amazônia, tendo conquistado incontáveis títulos e sendo o principal artilheiro do certame.

O goleador também atuou ao lado de Falcão no Internacional de Porto Alegre, sendo campeão gaúcho, e depois foi jogar no Atlético Mineiro.

Hoje Bira trabalha na Secretaria de Estado de Esportes onde exerce cargo burocrático. Tem o hábito de reunir os amigos na “Calçada da Fama”, na casa que pertenceu a seus pais no bairro do Trem (Leopoldo com Diógenes) e vez por outra aparece no bar do Abreu para um bom papo com os amigos. No Abreu tem uma galeria de fotos com vários momentos da vida do jogador e com personalidades importantes do futebol brasileiro.

Abaixo republico o poema que fiz a ele em 2010 - a minha homenagem a este grande atleta amapaense que precisa ser cada vez mais valorizado pelos seus conterrâneos, por levar o nome do Amapá lá fora, com a glória de suas eternas jogadas.

O ELOGIO DO PÉ
            Poema de Fernando Canto
            Para Ubiratan do Espírito Santo, o Bira, craque maior do futebol amapaense

                        I
Ainda que a mão guie
O rápido correr do atleta
O pé equilibra a perseguição da pelota e seu couro
Tal como o ouro em seu brilho
Desperta e arrisca o assombro à cobiça
No fado de explodir a bola
Num voo atômico em direção à rede.
                       
                        II
O atleta – certeiro - atinge o alvo duas vezes
Pé e cabeça se harmonizam nesse objetivo
E mais vezes, mais os olhos se guiam à rede – incansável,
Mistura de inseto, soldado, animal de testa larga
Arranca cem vezes o grito da torcida enlouquecida.

                        III
É azul, preto e branco, vermelho
O gosto da loucura ecoante
De rugidos da selva, de cantares da alvorada
E de sangue guerreiro de norte a sul do Brasil:
É Bira de Nueva Andaluzia, paraoara,
Dos pampas, das alterosas,
Do espiritu sancto do gol, das vitórias domingueiras
Das tardes ensolaradas, crepúsculos festivos
Da tela não-pintada de Michelangelo
(Alegoria de Deus que entrega a bola a Adão
No leve tocar de dedos)
Como um contrato entre as partes no Éden tupiniquim.

                        IV
É Bira, príncipe da arte de chutar no gol
Viajante contumaz do oco da bola                                                                    
Onde moram os querubins do futebol

                        V
No contato da chuteira e a bola
Centelhas rompem imperceptíveis aos olhos da torcida
Mas ali, na trajetória da pelota ensandecida
Girando em curva ou reta
Corre o chute mágico do atleta uBIRAtan
Que trave alguma, vento algum, goleiro algum,
É capaz de parar ante o fundo da rede, o seu destino.

                        VI
É certo que o tempo, implacável como o goleador
Também abre ruas no rosto em movimento
Ventos empoeirados surgem abruptos dos logradouros
Como quem logra a vida em ciclos imemoriais.

                        VII
Onde se vê de novo o voo rasante dos quero-queros
Sobre verde do gramado?
Talvez no espelho da lembrança
Porque a fama, efêmera e fugaz
Faz da vida o templo da memória, onde se clama
O que ficou para trás
Onde os cantares se repetem em rituais
Para abençoar a glória dos que vencem
Em tempos que escrevemos nosso esquecimento.

                        VII
A voz grossa dos que torcem e glorificam
Deixam grandes silêncios na alma
Cobram-se cobranças, cobram-se castigos
A falta, a mão, o pênalti
E o gol, que para sempre é objetivo
Resta, então, a festa da massa em labaredas
Em gritos, confetes e bandeiras
(ou o desterro infausto em outros horizontes)                                                                         
                        VIII
Entretanto o pé-de-ouro arrisca
Em balés de pés-de-lã/ pés-de-moleque
Pés-de-pato sob as gotas de um pé-d’água na neblina
Nas estações mais aziagas das paisagens-penitências
E realiza seu trabalho de cerzir o tempo e as camisas coloridas

                        IX
Ora, a inveja é um olhar sinistro
Que se movimenta sobre a dádiva
Ofertada aos talentosos
É um ovo só
Saído das entranhas da serpente,
Para reduzir a alma que alimenta com seu ranço

                        X
Ora, o futebol não se limita a homens
Em seus campos de lama e de gramas aparadas
Há um árbitro, há rivais que se trajam de esperança
Oponentes opulentos em nervos eriçados
Quando a bola cintilante gruda ao pé do craque
E ele mergulha nas funduras do seu rio
Onde cardumes geram suas eternidades
E esperam uma coreografia não ensaiada
Para, enfim, soltar a voz contida em milênios de partida

                        XI
Ah, a pira dos deuses parece penetrar em águas abissais
De onde irrompe o grito final do campeão

                        XII
Quem não viu não mais verá. Nem ouvirá
O clamor dos ribeirinhos do Amazonas, o eco da baía de Guajará
O som ferrífero da serra do Curral e o brado dos gaúchos do Guaíba.
Quem não viu não sentirá
A poesia refletida na potência do olhar, da mira
Da luz mágica do Bira e seu bólido de vidro e luz
Transformando-se em espelho pela última vez.

                        XIII
E nós aqui tal degredados em nossa própria aldeia
Apenas com as imagens do passado e nosso orgulho
Fomos os pés, os pés do Bira
Quando o chute governava a bola
E a noite vigorava um brinde
A mais um campeonato ganho na história
Pelos pés do nosso ídolo
De sonho e de memória.

                                                                                  Macapá, 21 de abril de 2010


CIDADE ‘BRASILIANA’ DE TODOS OS ‘NAMES’

Estrangeirismos dominam nomes de edifícios novos em São Paulo, mas língua portuguesa vem ganhando mais espaço no mercado
SÃO PAULO - São Paulo pode parecer ainda mais cosmopolita se reconhecida apenas pelos nomes de seus edifícios. De palavras em português a nomes em catalão e invencionices linguísticas, incorporadoras, vendedoras e agências de publicidade e marketing exercitam a criatividade para nomear os empreendimentos da cidade. Às vezes, acertam em cheio e seduzem o consumidor. Outras tentativas mais parecem traduzir a confusão do mundo atual, cada vez mais globalizado.
Francês, inglês e pinceladas de uma das figuras mais célebres da arte impressionista foram, por exemplo, a inspiração para o batismo do condomínio Chateau Monet Residence Garden, lançamento da incorporadora Eztec na região do Tremembé, zona norte.
Estrangeirismos como esse dominaram mais de 60% das nomeações dos novos imóveis entre janeiro e novembro do ano passado, com destaque para a língua inglesa.
O uso excessivo acontece porque outros idiomas ainda são sinônimo de status para muitos consumidores, na opinião do diretor executivo da incorporadora You, Inc, Eduardo Muszkat: "É tradição usar palavras estrangeiras. Brasileiro gosta de tudo o que é de fora", diz.
Segundo ele, nomes pomposos atraem principalmente a nova classe média - orientação que a construtora Riformato parece ter adotado no lançamento do Itaquera Prime, no hoje evidenciado bairro da zona leste.
Para os mais ricos, no entanto, uma denominação extravagante como a do lançamento Amistá Special Resort, da construtora Mac, nem sempre tem ampla aceitação, na avaliação do professor de branding Júlio Moreira, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). "Se você quer falar com o público AAA, ele pode achar até engraçado. Essas pessoas preferem palavras tradicionais. É como dar um nome em inglês a um filho." (Fonte: Estadão) 

FESTA DE 254 ANOS DE MACAPÁ GANHA INÚMERAS ADESÕES

Festa da Cidade de Macapá - 247 anos

O prefeito Roberto Góes recebeu empresários, políticos e jornalistas para um jantar onde apresentou o projeto de comemoração dos 254 anos da cidade de Macapá, a ser comemorado no dia 4 de fevereiro próximo.

O projeto de aniversário inclui apresentações musicais, teatrais e literárias. O prefeito vai conceder a 254 personalidades uma comenda e medalha em reconhecimento aos serviços prestados a capital.

Serão homenageadas personalidades nos segmentos do esporte, cultura, política, religião, além de responsabilidade social. O artista escolhido para receber a homenagem magna da festa é o violonista Nonato Leal.

Nonato Leal, que completa 85 anos em 2012, terá um show em sua homenagem com a presença de artistas como Cleverson Baía, Fabinho, Venilton Leal e a participação especial do mestres Vieira, ícone das guitarradas do Pará.

Durante a festa, o prefeito distribuiu obras de arte do artista plástico Wagner Ribeiro e destacou a importância de que todo o setor empresarial se engaje na festa, visto ser uma comemoração não apenas da prefeitura, mas de todos.

A operadora Vivo fechou parceria com a prefeitura e lançará cartões telefônicos comemorativos à festa, além de lançar torpedos com a programação. A operadora responde por 52% do mercado de telefonia móvel local.

O promotor Iaci Pelaes e o juiz Heraldo Costa, que também são líderes das igrejas evangélicas, anunciaram que durante as comemorações do centenário da Assembleia de Deus, será incorporado o selo comemorativo dos 254 anos, fazendo com que as igrejas também celebrem a festa.

Já a Confraria Tucuju, que realiza um evento tradicional no dia 4 de fevereiro, terá o prefeito Roberto como convidado de honra, tanto no partir do bolo quanto no almoço dos pioneiros. (Fonte: Prefeitura de Macapá /Coordenadoria Municipal de Comunicação).