Dezenas de
veículos participaram nesta terça-feira, 12, de uma carreata composta por
professores e servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do
Amapá-UNIFAP, em greve. O percurso iniciou no câmpus Marco Zero e seguiu
atravessando a cidade até a Praça da Bandeira, onde os grevistas se uniram aos
professores estaduais, que estão há mais de 50 dias parados, reivindicando
aumento salarial e melhores condições de trabalho. Os discursos das lideranças
mostraram a unidade dos trabalhadores e adensaram o movimento, isento que
pareciam de compromissos partidários. Tudo isso serviu para fortalecer a greve
dos trabalhadores da educação, que em todas as regiões do Brasil vêm reivindicando
as mesmas coisas.
De acordo
com o prospecto distribuído pelo Comando Nacional de Greve, do Sindicato Nacional
dos Docentes – ANDES, destinado a dirimir dúvidas e alertar a sociedade
brasileira sobre os motivos da radicalização, “Os docentes federais estão em
greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma
carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da
população brasileira.”
“O governo
vem usando seguidamente o discurso da crise financeira internacional como
justificativa para cortes de verbas nas áreas sociais e para rejeitar as
demandas feitas pelos servidores públicos federais por melhores condições de
trabalho, remuneração e, consequentemente, qualidade no serviço público”.
A maioria (e
as mais importantes) das universidades federais (55) estão em greve.
Professores e servidores estão na luta, reivindicando o que lhes é direito, e
paralelamente realizam ampla programação esportiva e sócio-cultural nos seus campi, enquanto durar a greve. Para
saber mais acesse: www.andes.org.br .
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