Por Carlos Antônio
Depois de Catalinas e Casarões,
lançado em 2009, mais uma vez fui honrado com a tarefa de criar a capa do
próximo lançamento do escritor obidense Ademar Ayres do Amaral. Semana passada,
em meu escritório, tive o privilégio de receber em mãos os originais do livro
que demandou três anos para ser concluído e que, segundo palavras do próprio
autor, é a obra da sua vida. Com o título de SEMENTES DO SOL, trata-se
de um trabalho de grande fôlego e muita pesquisa, um romance que depois de
publicado vai beirar as 380 páginas, com todos os cuidados (desta vez
exagerados) com que o autor procura alinhavar seus textos. Segundo suas
próprias palavras, houve parágrafos que foram reescritos umas trinta vezes até
que ele se desse por satisfeito.
O cerne do romance é uma estória de ficção sobre a vida de
ribeirinhos plantadores de juta. Em volta dessa espinha dorsal, Ademar nos
traça um painel impressionante sobre o ciclo da juta do Baixo Amazonas e sobre
a saga dos japoneses (Koutakuseis) que no início dos anos 1930, no município de
Parintins, conseguiram, depois de muita luta, aclimatar a juta indiana nas
várzeas da Amazônia. Só para dar um gostinho, autorizado pelo Ademar, reproduzo
a seguir o prefácio escrito pelo romancista e poeta Roberto Carvalho de Faro,
Membro da Academia Paraense de Letras. O lançamento da obra está previsto para
meados do próximo mês de outubro.
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