Prestes a começarem as férias de julho, ninguém sequer ouve falar no tradicional programa Macapá Verão, que vai completar trinta anos de atividades. É possível que as chuvas que desabam na cidade façam muita gente se esquecer do evento, que é gerador de milhares de empregos, que aquece a economia e dá aquele ar de jovialidade nos habitantes de Macapá.
Entretanto, os balneários como Fazendinha e Curiaú, locais antes aprazíveis para as famílias e turistas, ainda estão sujos, sem pintura e sem frequencia, devido à ausência do poder público e, talvez, ao alto custo dos produtos ofertados pelos bares e restaurantes locais. Esses preços parecem ser tabelados, principalmente em Fazendinha onde se encontra o famoso “camarão no bafo”, como em um cartel, de onde não se tem como escapar. E cadê o Procon?
TRINTA ANOS DO MACAPÁ VERÃO 2
O programa existe desde 1981 e iniciou em Fazendinha como uma promoção do antigo Departamento de Turismo da SEPLAN, na época dirigido pelo turismólogo pernambucano Flávio Zírpolli, e foi amplamente criticado por setores políticos contrários ao governo de Annibal Barcellos, o último governador da era da ditadura militar.
Depois que a coordenação passou para a Prefeitura de Macapá, ampliou-se por todo o município e exigiu-se um grande aparato técnico e financeiro para a sua execução, dada a necessidade de contratação de sonorizações e artistas de diversos segmentos. Muitos deles ainda reclamam do não-pagamento pelos seus trabalhos realizados no ano passado.
E foi no ano passado que alguém teve a infelicidade de mudar o nome do tradicional evento para “Festa do Sol”, um nome trivial de vários eventos nas praias do nordeste (Sobral, Fortaleza, etc.). Pura falta de criatividade e de compromisso com as coisas da terra. O tipo da coisa de quem quer apagar da história o que os outros construíram a duras penas. Coisa de bajulador profissional. Só resta esperar para ver se o Macapá Verão vai acontecer este ano, já que todo mundo reclama de falta de recursos.
Bom Dia Fernando
ResponderExcluirRealmente o que esta faltando para nosso Amapá como vc disse é critividade e compromisso com nossa terra, e é difícil a gente que ta longe fazer uma publicidade de nossas belezas tropicais se não existe uma continuação nas ações. Como vamos poder atrair turistas sem uma estrutura adequada de recepção? e mais ainda os preços são altíssimossss e ainda tem os que enganam os turistas com a nota no final super adulterada. O que aconteceu comigo e com minha irmã quando fomos com nossos maridos à Fazendinha, a nota de 200,00 passou para 400,00 a capirinha de 2 para 6... :O. Um absurdo!!! Quanto ao nome MACAPA VERÃO realmente esse tem que ficar, traz boas recordações de alegria em família, amigos, amores :) Parabéns pelo blog tô seguindooo :)
Fernando, INDERÊ PRA TI! Esse "iluminado" inventor do pseudo "Festa do Sol", talvez, realmente, tenha se espelhado nas belas festas veraneios de outras regiões do País. O MACAPÁ VERÃO não existe desde 2009, quando tinha 28 anos. Fui fazer um PIC - NIC há um mês atrás naquele balneário e tive que levar bebidas e comidas (lá tudo caro) e pra minha surpresa, ainda estava o arco receptivo "seja bem-vindo a festa do sol 2010"... Curtir VERANEIO no Estado do Amapá é se mandar pro Balneário do meu amigo J. A. BONFIM SALGADO, lá pelas bandas do Santo Antonio da Pedreira, aonde a natureza ainda por lá existe. INDERÊ PRO BONFIM SALGADO!
ResponderExcluirSem querer o comentário acima foi postado como anônimo. Na verdade a assinatura é de Tadeu Pelaes.
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