O artista plástico Pantaleão morreu na segunda-feira (26.12.11) de um fulminante infarto quando se encontrava na praia do Araxá, na orla de Macapá, coletando material para a feitura de seu trabalho. Pantaleão era pintor e escultor, e aproveitava troncos trazidos pela maré para realizar o seu trabalho, por sinal muito apreciado pela crítica local. Possivelmente o esforço físico feito para trazer os pesados troncos da beira do rio contribuiu para a sua morte. Tinha apenas 45 anos de vida e era formado em Artes Visuais pela UNIFAP.
Recentemente organizou uma exposição de telas e esculturas entalhadas na madeira, além de inúmeros objetos que caracterizavam a sua criação artística, tão diferenciada da maioria dos nossos pintores. Há muito o artista vinha navegando em um estilo próprio, que ganhava uma expressão bem característica quando aplicava as cores com uma técnica especial, desenvolvida por ele. Sua temática era sempre voltada para as coisas da Amazônia.
Pantaleão preparava-se para inaugurar uma desejada galeria de arte que conseguiu fazer em sua própria residência e se preparava para uma exposição no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília.
Com ele se vai mais uma esperança de se (e)levar o nome do Estado através de sua arte, que certamente seria apreciada por críticos especializados, dada a beleza das cores utilizadas e o seu estilo inconfundível.
Num lugar como o nosso, onde a cultura sempre se preocupou com eventos de massa, como shows musicais, carnaval e festas juninas, as artes plásticas, a literatura e outras artes são consideradas menores. E assim vem a pergunta: - Quando será que vão respeitar as outras expressões artísticas? Acho que agora deveriam pelo menos fazer um registro da sua obra em livro, para que as gerações vindouras tomem conhecimento da importância de Pantaleão como artista amapaense.
Concordo em grau, gênero e número. Panta era diferenciado e se foi muito cedo. Muito tinha ainda a contribuir para a arte e a cultura amapaense.
ResponderExcluirConcordo em grau, gênero e número. A obra do Panta era diferenciada, singular, de um conteúdo riquíssimo, acima de tudo bela. Vai fazer muita falta esse artista e ser humano bom à beça, nativista que usava como matéria prima o Amapá, suas coisas e sua gente. Salve Panta! Esteja em PAZ!
ResponderExcluirDono de estilo Inconfundível,levou para a eternidade sua arte que seus exemplos e qualidade, sejam aproveitados por todos que conviveram com o excelente profissional e pai.Obrigado meu DEUS por eu ter sido escolhido e ter tido o privilegio de conviver com o sereno e iluminado Raimundo pantaleão Gurjão,que o Amapá lembre sempre de voce com aquele doce e discreto sorriso que nos encatva.A DISTÂNCIA IMPEDE O TOQUE,MAS NÃO Ä SAUDADE. Arivelto
ResponderExcluirCONHECI O PANTALEAO DO BAIRRO QUE EU MORO, ELE SEMPRE RETRATAVA A NOSSA CULTURA LOCAL PARA A TELA, O DON QUE DEUS NÓS DEU NINGUÉM TIRAM ESSE VALOR DAS ARTES DE PINTAR. SILVANDRO PESSOA ARTISTA PLASTICO
ResponderExcluirPANTALEÃO, ARTISTA PLASTICO, ESCULTOR, ARTE EDUCADOR, PESQUISADOR DAS TERRAS DO AMAPÁ, MARIDO E PAI PRESENTE, MUITO DO QUE APRENDI DEVO A ELE,
ResponderExcluirPANTALEAO ERA INCANSAVEL, HOMEM TRABALHADOR E INTEGRO,AMAVA O QUE FAZIA, SEU TRABALHO ERA UNICO, ESTAVA SEMPRE CRIANDO SE DIZIA PEAO E EMPRESARIO
MORREU FAZENDO O QUE GOSTAVA...TRABALHANDO; DEIXOU-ME GRANDE ACERVO.
MEUS AGRADECIMENTOS AOS AMANTES DA BOA ARTE, ARTE UNICA DOS CANTOS E ENCANTOS DO AMAPÁ!
AGRADEÇO A TODOS QUE ESTIVERAM COMIGO NO MOMENTO DE PERDA E DOR!
AGRADEÇO E JAMAIS ESQUECEREI DOS ANJOS EM FORMA HUMANA!
PANTALEAO NAO MORREU.... VIROU LENDA!
DAREMOS CONTINUIDADE AO SEU TRABALHO!
NOS PANTALEOAS, ESPOSA E FILHAS!
PANTALEAO ARTE.