sábado, 1 de outubro de 2011

MOLEQUE DO LAGUINHO

    Com muito pesar por causa da morte do Zeca (que publiquei na última edição da coluna), seus amigos lhe homenagearam com o poema abaixo:
Moleque do Laguinho
Zeca do Laguinho e Luzia
Moleque travesso
Moleque sagaz
Das pedreiras tu eras
Cresceste numa choupana
À luz mágica dos pirilampos tu estudavas
Fazias dos campos do Laguinho
Tua morada

Petecas
Papagaios
Passarinhada
Pescaria,
Era o teu passatempo

Saciavas tua fome silvestre
Com tucumã e mucajá,
Taperebá e maracujá
Goiaba e caju
Ah!...
E a cuia de aça[i

Respeitavas
Os mais velhos
E eras admirado pelos mais novos
Do Exército fodte cabo
Do bugre, azulino e tricolor
Foste craque

Estilizando o carnaval foste batuqueiro

Cresceste ao som do marabaixo
Foste pai, marido e amante

Para Minas Gerais
De Tiradentes e Tancredo partiste
Te fixaste e ampliaste tua família
E lá tu hoje germinas o solo mineiro
O amapaense moleque das pedreiras

Da dor e lágrimas do Pedro Ramos e Sacaquinha
Ao celestial encontro do Saci e Sassuca
Reencontro dos moleques do Laguinho

Hoje só resta a saudade e lembrança
De um grande homem.

2 comentários:

  1. Fernando, me permita fazer algumas reparações no texto:

    MOLEQUE DO LAGUINHO
    Zeca do Raimundo e Luzia

    Moleque travesso
    moleque sagaz
    das Pedreiras tu eras.
    Cresceste numa choupanha,
    á luz mágica dos pirilampos tu estudavas.
    Fazia dos campos do Laguinho
    tua morada.

    Petecas, papagaios
    passarinhada e pescaria
    era o teu passatempo.

    Saciavas tua fome silvestre
    com tucumã e mucajá,
    taperebá e maracujá,
    goiaba e caju.
    Ah!...
    E a cuia de açaí.

    Respeitavas os mais velhos
    e era admirado pelos mais novos.
    Do exército foste cabo
    do bugre, azulino e tricolor
    foste craque.

    Estilizando o carnaval foste batuqueiro.

    Crescente ao som do Marabaixo
    foste pai, marido e amante.

    Para as Minas Gerais
    de Tiradentes e Tancredo partiste
    te fixaste e ampliaste tua família.
    Hoje dormes o eterno sono da ressurreição
    e lá tu germinas o solo mineiro
    o amapaense moleque das Pedreiras.

    Da dor e lágrimas do Pedro Ramos e Sacaquinha
    ao celestial encontro do Saci e Sassuca
    reencontro dos moleques do Laguinho.

    Hoje só resta a saudade e lembrança
    de um grande homem.

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  2. Fernando, neste momento de tristeza, em nosso infinito desafio de aceitar a morte, nos alegramos com quão querido era nosso pai e hoje nas moradas onde ele descansa o sono do justo, ele se alegra com suas homenagens e de todos os irmãos e amigos de Macapá. Agradecemos de coração. Um abraço dos filhos Marcus, Erick e Túlio, dos netos Samuel. Ana Luiza, David Albert, José Vítor e da esposa Wandira.

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