A Procuradoria de Justiça do Ministério Público do Amazonas aguarda informações da delegacia de Tabatinga sobre o assassinato do radialista Vanderley Canuto, morto no dia 1º de setembro. As informações foram solicitadas à 4ª Regional de Delegacia de Polícia Civil do município.
O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas também entrou no caso. Nesta quarta-feira (5), o órgão encaminhou ofício ao Fórum de Justiça do Estado pedindo esclarecimentos sobre o crime. A medida está relacionada a suposto envolvimento de políticos da cidade no assassinato. Se confirmada a suspeita, o Ministério Público ou o Tribunal de Justiça podem passar a investigar o caso.
O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas também entrou no caso. Nesta quarta-feira (5), o órgão encaminhou ofício ao Fórum de Justiça do Estado pedindo esclarecimentos sobre o crime. A medida está relacionada a suposto envolvimento de políticos da cidade no assassinato. Se confirmada a suspeita, o Ministério Público ou o Tribunal de Justiça podem passar a investigar o caso.
Por enquanto, a investigação está sob o comando do delegado da 4ª Regional, Jaime Lima. A Abert tentou contato com o delegado para apurar o andamento das investigações, mas não obteve retorno. Vanderlei Canuto Leandro comandava o programa "Sinal Verde", da rádio bilíngue Frontera, e havia procurado o Ministério Público para denunciar ameaças recebidas. Ele foi assassinado com oito tiros, no município de Tabatinga, na Tríplice Fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, a 1.105 Km de Manaus. O crime foi executado por dois homens em uma moto. O radialista costumava denunciar irregularidades na administração municipal.
A Abert cobrou das autoridades investigação do caso. Em nota, a entidade considerou que"atentar contra a liberdade de imprensa significa, na verdade, desrespeitar um direito fundamental de toda sociedade, que se pretenda democrática, de ter acesso a informações e opiniões”.
O caso de Tabatinga consta do relatório sobre liberdade de imprensa apresentado pela entidade nesta semana durante a Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), em Lima, no Peru.
A Abert cobrou das autoridades investigação do caso. Em nota, a entidade considerou que"atentar contra a liberdade de imprensa significa, na verdade, desrespeitar um direito fundamental de toda sociedade, que se pretenda democrática, de ter acesso a informações e opiniões”.
O caso de Tabatinga consta do relatório sobre liberdade de imprensa apresentado pela entidade nesta semana durante a Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), em Lima, no Peru.
Leandro é o quinto profissional de imprensa morto no país neste ano. Somente no primeiro semestre, foram assassinados Luciano Leitão Pedrosa (morto em Pernambuco, em abril), Valério Nascimento (interior do Rio, em maio), Edinaldo Filgueira (Rio Grande do Norte, em junho) e Auro Ida (Mato Grosso, em julho). Fonte: Assessoria de Comunicação da Abert.
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