Com muito pesar por causa da morte do Zeca (que publiquei na última edição da coluna), seus amigos lhe homenagearam com o poema abaixo:
Moleque do Laguinho
Zeca do Laguinho e Luzia
Moleque travesso
Moleque sagaz
Das pedreiras tu eras
Cresceste numa choupana
À luz mágica dos pirilampos tu estudavas
Fazias dos campos do Laguinho
Tua morada
Petecas
Papagaios
Passarinhada
Pescaria,
Era o teu passatempo
Saciavas tua fome silvestre
Com tucumã e mucajá,
Taperebá e maracujá
Goiaba e caju
Ah!...
E a cuia de aça[i
Respeitavas
Os mais velhos
E eras admirado pelos mais novos
Do Exército fodte cabo
Do bugre, azulino e tricolor
Foste craque
Estilizando o carnaval foste batuqueiro
Cresceste ao som do marabaixo
Foste pai, marido e amante
Para Minas Gerais
De Tiradentes e Tancredo partiste
Te fixaste e ampliaste tua família
E lá tu hoje germinas o solo mineiro
O amapaense moleque das pedreiras
Da dor e lágrimas do Pedro Ramos e Sacaquinha
Ao celestial encontro do Saci e Sassuca
Reencontro dos moleques do Laguinho
Hoje só resta a saudade e lembrança
De um grande homem.
Fernando, me permita fazer algumas reparações no texto:
ResponderExcluirMOLEQUE DO LAGUINHO
Zeca do Raimundo e Luzia
Moleque travesso
moleque sagaz
das Pedreiras tu eras.
Cresceste numa choupanha,
á luz mágica dos pirilampos tu estudavas.
Fazia dos campos do Laguinho
tua morada.
Petecas, papagaios
passarinhada e pescaria
era o teu passatempo.
Saciavas tua fome silvestre
com tucumã e mucajá,
taperebá e maracujá,
goiaba e caju.
Ah!...
E a cuia de açaí.
Respeitavas os mais velhos
e era admirado pelos mais novos.
Do exército foste cabo
do bugre, azulino e tricolor
foste craque.
Estilizando o carnaval foste batuqueiro.
Crescente ao som do Marabaixo
foste pai, marido e amante.
Para as Minas Gerais
de Tiradentes e Tancredo partiste
te fixaste e ampliaste tua família.
Hoje dormes o eterno sono da ressurreição
e lá tu germinas o solo mineiro
o amapaense moleque das Pedreiras.
Da dor e lágrimas do Pedro Ramos e Sacaquinha
ao celestial encontro do Saci e Sassuca
reencontro dos moleques do Laguinho.
Hoje só resta a saudade e lembrança
de um grande homem.
Fernando, neste momento de tristeza, em nosso infinito desafio de aceitar a morte, nos alegramos com quão querido era nosso pai e hoje nas moradas onde ele descansa o sono do justo, ele se alegra com suas homenagens e de todos os irmãos e amigos de Macapá. Agradecemos de coração. Um abraço dos filhos Marcus, Erick e Túlio, dos netos Samuel. Ana Luiza, David Albert, José Vítor e da esposa Wandira.
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