Senhor,
Quando a indolência frear minhas mãos
Para protelar o trabalho iniciado
Dai-me a força do vento
Quando a pressa remetê-las à imperfeição
Dai-me do mesmo modo a calmaria
Para refletir sobre o motivo da partida
E a certeza do ponto de chegada
Da perfeição da natureza
Dai-me o milionésimo da sua semelhança
Encontrada na sabedoria das estações
Que amarelecem e regeneram as folhas
Nos mais recônditos lugares
No propósito da renovação constante
Se minhas mãos não obedecerem à ordem do trabalho
Empresta-me, Senhor, o movimento bruto
Das ondas dos teus rios
Para que emirja em mim o esforço e a perícia
De conduzir o barco ao seu destino
Senhor,
Que o alimento em minha boca seja limpo
Desde o gesto do plantio até a colheita
E que nuas, minhas mãos que o semearam
Te louvem, te agradeçam e não esmoreçam
Quando precisarem ajudar meu semelhante.
sábado, 11 de julho de 2009
PRECE PELAS MÃOS
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