Não, não quero falar de gente
Em meu intento oculto
Pois o poema abre-se lento
E impoluto
À luz de vela
Em seu percurso
Traz palavras que se fecham
Em seus recursos
É manhã, cães de plumas
Voam, escalartes
E um claro signo de livra
Dos grilhões da noite
Meu poema é rocha sobre a carne
Não consiste em cúmulos ou nimbos
É mortal, tem lama, luz e flama
- Firma-se na própria ausência –
E como tal
Alimenta-se de vidro
E está preso apenas
Ao laço prata da memória.
Em meu intento oculto
Pois o poema abre-se lento
E impoluto
À luz de vela
Em seu percurso
Traz palavras que se fecham
Em seus recursos
É manhã, cães de plumas
Voam, escalartes
E um claro signo de livra
Dos grilhões da noite
Meu poema é rocha sobre a carne
Não consiste em cúmulos ou nimbos
É mortal, tem lama, luz e flama
- Firma-se na própria ausência –
E como tal
Alimenta-se de vidro
E está preso apenas
Ao laço prata da memória.
Parabéns poeta "Fernando do Laguinho", (nossa amizade me permite chamá-lo assim), pelo presente que está nos dando com esse espaço. Assim nossos "cafundós" irão conhecer um pouco do seu coração de homem que ama o seu chão e o respeita, contando nas poesias e canções o que temos do lado daqui do Brasil.
ResponderExcluirSentimos orgulho de você, sentimos prazer em viajar em seus versos como gente que fincou o coração nas terras Tucuju.
Seria muito pedir que em cada lugar da cidade de Macapá existisse um "Canto" para o Fernando deitar depois da chuva.
Fernando por meio de Sonia soube deste "lugarzinho" democratico,em que podemos "xeretar"e "fofocar" com bem se dizia em outros idos.Fiquei feliz de vê-lo e ver outros como Sebastião e outrozinhos como o menininho de uma terceira geração já vendo o rio
ResponderExcluircomo coisa "nossa" entre nós.D'aqui longe mas não distante,torço e acompanho sua caminhada abraçado a criatividade Musica Literaria com que a Natureza lhe dotou e você as cultiva decadas.A "gente" a tempos que não se enxerga, mas se lê.E se ouve.Isto é bem e bom.Eu fico agora com um pouco menos de saudade.
Receba meu abraço com um Canto para Fernando.
Luiz Jorge.
Obs.De vez em quando voce lerá.-Ei de Casa!Sou eu entrando para prosear.
Entre, Luiz Jorge, você nem precisa pedir licença. Já pensou Bandeira entrando no céu. E são Pedro Bonachão: -Irene, sua vagabunda, dá comida pro poeta que acaba de chegar!
ResponderExcluirTem peixe e açaí, por aqui, seu Luiz. Continue mandando.
Tenho o maior carinho e respeito ao pessoal do "Movimento Vento Norte".
ResponderExcluirSempre fazendo coisas inéditas e valorizando a cultura popular. Não são loas à toa. São as mais sinceras considerações a quem consegue fazer da cultura um sentimento de prazer. Na estampa e no gingado. Parabéns Heraldo, Rogério , Vicente e todos os membros do Movimento.