quinta-feira, 15 de julho de 2010

O QUE EU QUERIA DIZER E ESCREVER A RESPEITO DE ADORADORES DO SOL

Por Luiz Jorge Ferreira *

fer_luis_jorge Antes de ler Adora-dor-es do Sol, do Fernando Canto, lembro o fato de tê-lo conhecido recém-vindo de Minas Gerais. E pela mão de Pedro Ramos, um irmão, dos muitos que a vida me presenteou; e dele ter estado em minha casa para mostrar suas músicas.

Era o ano de 1970. De lá para cá o tempo não descansou um minuto sequer.

Estes anos e muito dos fatos que neles se passaram estão fotografados nos textos deste livro. Abro as páginas e reconheço ruas, esquinas, personagens, acontecimentos.

Eu me reconheço como qualquer um o pode fazer, somente por ter estado no meio deste ato rotineiro de viver o dia-a-dia, rezar na Igreja de São Benedito, tomar caldo de cana na Doca da Fortaleza, ir ouvir de bicicleta Merckswiss, disco novo no Pecó, e por isso já estar sendo elemento do texto (Página 266, texto 101).

Eu fiquei quedado, com o livro aberto na mão, retornando a estes momentos.

Fotografados em palavras pelo ato de escrever de Fernando.

Agora, e lido o livro, é como se estes fatos todos fossem partes de uma grande peça teatral. Macapá um amplo teatro. O Laguinho, a coxia. É como se todo dia se encenassem partes de um grande drama que já se havia iniciado e ainda não se encerrou. E continua se refazendo. Chova ou faça sol.

Fernando, todo dia eu anotava.

*Luiz Jorge Ferreira é médico, poeta, compositor e às vezes louco, como todo poeta, compositor e médico (Quem diz é o seu amigo F.C.).

2 comentários:

  1. Fernando, o seu blog tem algo esquisito. Quanto mais lemos mais vontade de ir ao abreu e beber algumas geladas e levar um bom papo.

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  2. Tb acho. E tu? Tu achas isso bonito?

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