Por Daniel Fernandes
Interessante o esquecimento das pessoas quando por desconhecimento, talvez a falta de meios para torná-las visíveis, faz dos que as conhecem um pouco culpadas, da mesma forma a do esquecimento por não interessar mais, que também faz piorar a situação daqueles que as conheceram. Coloco estes posicionamentos porque está na hora do "mea culpa" para todos nós brasileiros por pouco ou nada fazermos aos que merecem ou mereceram visibilidade. Acredito que a partir da possibilidade de contribuir um pouco com o futuro de uma nação tão fraca de memória é que poderemos falar de futuro da nação.
Sou antropólogo e trabalho com cultura na cidade onde R. Peixe nasceu e pasmem se não fosse uma amiga virtual do Orkut, que mora em Macapá, não saberia da existência deste artista, até porque na cidade onde este nasceu ele é desconhecido. Pretendo a partir do conhecimento virtual, divulgar a existência dele no município de São Caetano de Odivelas/Pa.
Telas de R. Peixe. Acervo de Fernando Canto.
O comentário de Daniel Fernandes se justifica em razão de ter passado despercebido às entidades que cuidam da cultura no Amapá, a data de aniversário (10/07) deste renomado artista que viveu a maior parte de sua vida em Macapá.
No ano passado (10/07/09) publiquei aqui no blog um texto chamado R. PEIXE, O MESTRE ESQUECIDO.
É hora de começarmos a pensar nos nossos ícones, vivos ou falecidos, e criar mecanismos que perpetuem suas obras para que as gerações futuras possam conhecê-los e fortalecer a nossa identidade amazônica.
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