terça-feira, 20 de julho de 2010

É BIG! É BIG!

150820091578 Querida filha,

Te desejo todos os sóis do universo para que continues te banhando de luz em busca dos teus sonhos e desejos.

Mais de dez mil amanheceres, brilhos de constelações e de ventos temperados se aderem à tua pele brasileira. E nem mesmo a neve na sua mágica e fascinante decoração das noites geladas haverão de te encantar, pois teus olhos trazem o DNA amazônico para enxergarem um mundo gigantesco, que um dia poderá ser melhor.

Parabéns, Júlia. Aparece por aqui. Todos te amam e te desejam sucesso e felicidades.

Beijos do Fernando, Sônia, Lênio, André, Oriana e Bruno, Cristiana e Targino e, claro, dos sobrinhos Leonardo, Ana Clara, Amanda e Clarice.

JÚLIA (*)

Minha dor não lacrimeja:

Sangra.

Salga sofre sobrevive

Como o pássaro amazônico

Minha saudade é doída

É doida

É longa e viva

Mesmo ao (im)pacto

Da roda morta

Das horas

Minha saudade rosna por aí

É uma saudade cega

Seca e chuva

Minha saudade é uma cidade grande

Obesa

Depravada

E noite

É uma saudade gasta

É uma saudade jade

É uma saudade Júlia

(*) Publicado no meu livro “Os Periquitos Comem Mangas na Avenida”, DIO/GTFA, Macapá, 1984.

Musicado por Joel Elias, com premiação no festival universitário de 1988 (2º lugar) e mais tarde gravado por Sabatião.

Um comentário:

Obrigado por emitir sua opinião.