A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) faz um alerta: nos sete meses de 2011, um total de 19 jornalistas morreram em nove países da América Latina. O diretor da instituição, Robert Rivard, informou ser um ano trágico para a imprensa nas últimas duas décadas. Ele citou o assassinato dos repórteres Yolanda Ordaz de la Cruz, no México, e Auro Ida, no Brasil.
Cinco mortes foram registradas no México, quatro no Brasil, quatro em Honduras e uma em cada país: Colômbia, El Salvador, Guatemala, Paraguai, Peru e Venezuela. Conforme lembrou Rivard, a situação da liberdade de imprensa "se agravou" neste ano nas Américas, principalmente pela atuação do crime organizado.
Na quinta-feira (28), ao menos cinco jornalistas de Notiver, no Estado mexicano de Veracruz, protestaram pelo assassinato dos colegas de profissão, como o do editor Miguel Ángel López, sua esposa e o filho de 21 anos, que trabalhava como jornalista fotográfico.
O México é o país mais perigoso da América para a imprensa. Na última década, 66 jornalistas foram assassinados e outros 12 desapareceram misteriosamente. É o que apontou o relatório sobre liberdade de expressão da ONU (Fonte: Portal Imprensa).
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