Por esperar como eu espero nada se perde ou se esconde. Todo aço se desgasta, qualquer papel se recicla. Espero. Meu tempo passa como as águas deste rio. É uma inscrição no granito, é uma paixão que não dorme. Espero. Meu tempo é cinza sobre o fogo que jaz brando, oculto, mas vivo e bruto, tal como a fera à tua espreita.
Do livro equinoCIO – Textuário do Meio do Mundo. Paka-Tatu, 2004.
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