Meu destino é naufragar nas tuas águas de marés itinerantes como eu Quero mesmo aguar-me em ti como um peixe morto de velhice ou devorado por cardumes nascituros preso ao último instante às armadilhas das cadeias ecofundas
E perecerei meio sem alma fundido em ferroespírito para me tornar parte de ti matéria transparente âmbar líquido na escuridão do fundo não na mera margem que comprime tua passagem ao mar
Do livro equinoCIO – Textuário do Meio do Mundo. Paka-Tatu, 2004.
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