
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Bomba na LIESA
Lizete Jardim, presidente do Conselho Fiscal e do Grêmio Solidariedade, assume temporariamente a presidência da LIGA INDEPENDENTE DAS ESCOLAS DE SAMBA DO AMAPÁ - LIESA. Sai Orles Braga por irregularidade na prestação de contas da entidade. Seu vice, Furtado, da Escola de Samba Buritizal encontra-se licenciado. Agora ideia é compor uma junta governativa para trabalhar as pendências e deliberar sobre as próximas eleições. Essa LIESA não tem jeito mesmo!
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Zunidor - MARIA LIBÓRIO E BANDA PLACA

INDERÊ! Volto zunindo em outra oportunidade.
Zunidor - ÂNGELA
A socióloga e livreira Ângela Carvalho assumiu a
Gerência do Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL, que estabelece ações do MINC e da Fundação
Biblioteca Nacional para construir um novo país de leitores. Está ligada à
SECULT. Ela volta a atuar no Governo, a convite, após longos anos se dedicando
na administração da Livraria Transamazônica.
ENCONTRO MARCADO
Doacy Jardim (sempre ele) promove uns
encontros fora do normal. Músicos de diversas tendências são reunidos por ele
no Restaurante Tucuxi, na orla do bairro Perpétuo Socorro. Um(s) camarão(ões)
no óleo e alho incentiva(m) a música jazzística da escaleta de Finéias Nelluty,
do violão reggaeiro, da voz boêmia de Francisco Lino e da doce canção de Ana Martel. Doacy, Tica Lemos e
eu só ouvimos, bebemos e fotografamos.
JORNADA DE FRANCÊS
O Seminário de Língua Francesa,
promovido pela Coordenação do Curso de Letras e Artes da UNIFAP, teve a participação
de diversos alunos de outras faculdades macapaenses e contou com a presença de
professores e escritores brasileiros e da Guiana Francesa. Apresentações de
dança e performances teatrais e poéticas feitas pelos alunos foram muito
aplaudidas devido a seriedade e competência com que encaram a atividade
artística. Na foto um flagrante dos escritores Manoel Bispo, Romualdo Palhano,
Deusa Hilário e José Pastana.
Zunidor - ANO MUNHOZ DA EDUCAÇÃO
Zunidor - ANIVERSÁRIOS
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Liete Abreu |
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Roberto Canto |
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Bruno Mont'Alverne |
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Hugo, Karine e Gabriel bebezinho. |
A coluna (social) registra o aniversário da
empresária Liete Abreu (21), do meu irmão mais velho Carlos Roberto Canto (22),
do sobrinho (marido da Karine Canto) Hugo Góes (22), além do meu filho Bruno
Mont’Alverne (18). Felicidades a todos.
Zunidor - COMISSÃO TÉCNICA DO TIME
Por outro lado se sabe que não foi
fácil montar o time de profissionais, assim, em cima da hora. Os esforços da
comissão técnica foram grandes. Na foto aparecem o treinador Jonas Moraes e um
dos membros da comissão, Zezinho Macapá, ambos ex-jogadores profissionais que
honraram a camisa do clube no passado. Uma observação, por favor: Jonas jogou
comigo no Flamenguinho, time de craques do Laguinho, invicto na categoria infanto-juvenil
do final dos anos 60 e início dos 70. Verdade.
Zunidor - SÃO JOSÉ
O mais querido do Laguinho não anda bem das pernas
no campeonato amapaense de futebol profissional. Até na terça-feira, dia 22, já
havia cometido o seu quarto empate, ficando em 5º lugar no primeiro turno. Mas
o otimismo do presidente Vicente Cruz continua. Na foto ele mostra o projeto
arquitetônico da nova sede do clube que será construído na Praça Chico Noé,
antiga do América.
Zunidor - ANA CANTA ELIS
O show de Ana Martel marcou o dia 11 de maio
com a homenagem que fez no Malocão do SESI aos 30 anos de desaparecimento
carnal da cantora Elis Regina. Ana também comemorou os seus 30 anos de música,
começados em 1982 nos barzinhos de Belém. A direção musical foi feita pelo
regente Joaquim França, que veio diretamente de Brasília, onde atua, para o
evento.
Com um repertório cuidadosamente escolhido, o show também
teve a participação do poeta Joãozinho Gomes, que declamou um poema feito para
a cantora amapaense. A produção ficou por conta de Paulo Andrade, Silvia Dantas
e Sônia Canto. Um grande público prestigiou a festa da Ana embora lá fora
caísse um dilúvio que não queria mais parar.
Zunidor - POSSE DOS ACADÊMICOS
Foi muito concorrida a solenidade de
posse dos acadêmicos da Academia Brasileira de Farmácia ocorrida no dia 11 de
maio, no Auditório marco Zero, da UNIFAP. Tomaram posse os professores-cientistas
do curso de Farmácia, Geová Marques e o atual reitor José Carlos Tavares. Foram
saudados pelos acadêmicos daquele silogeu que vieram do Rio de janeiro
especialmente para a solenidade, fazendo um trabalho inverso pela primeira vez
em um evento dessa natureza, a pedido dos novos sócios. Discursos emocionantes
e o show da cantora Juliele (filha de Geová) abrilhantaram a noite. Agradeço ao
professor Geová pela citação do meu nome quando se referiu à Macapá, declamando
versos de um poema de minha autoria com melodia do compositor Zé Miguel: “Meu
endereço”.
ZUNIDOR - CIDADE DOS ASSOMBRADOS
Depois de mais de três meses do fim
do carnaval, as escolas de samba ainda não fizeram nenhum evento que prestasse
para angariar recursos para o desfile de 2013, mesmo tendo os barracões da
Cidade do Samba a seu dispor. Ou é pura falta de iniciativa ou é preguiça.
Depois o pires passa e as reclamações aparecem incessantemente. Ei,
presidentes, é hora de movimentar a área às sextas-feiras, sábados, domingos,
feriados, etc. Façam promoções, desfiles, oficinas. Deem vida àquele lugar tão
bacana que foi feito com essa finalidade. O lugar está parecido com um
cemitério mal-assombrado. Égua dos caras! Mas assim, não?
Zunidor - CADÊ O EDITAL?
Os escritores amapaenses começam a se cansar
da promessa do Governo em publicar o tão esperado Edital de Literatura,
prometido em dezembro do ano passado pela SECULT. Será mais uma mentira
deslavada que passam no nariz dos escritores? E eles sonhavam em desengavetar
suas obras. Marrapá!
Zunidor - "EMBELEZAMENTO” COM PNEUS
Não sei de onde vem esse conceito de estética que a Prefeitura de Macapá achou para, diz-que, “embelezar” Macapá com pneus pintados nos logradouros públicos. Só quem acha bonito isso são os carapanãs que transmitem o dengue. Pneu velho é para ser reciclado industrialmente para fabricação de emborrachados e outros produtos, não para servir como vaso (pintado com cores horríveis) de plantas e servindo de chacota para os visitantes da nossa cidade. Quer embelezar a cidade? Limpa ela todo dia, asfalta, dá destinação ao lixo e usa os recursos do orçamento municipal e do Ministério das Cidades para a educação ambiental e construção de logradouros planejados com sentido estético melhor, não com improvisação. Beleza é uma coisa, coisa de pobre é outra. E, como diz o Elton Tavares: - É a minha opinião. E pronto!
ZUNIDOR - DECIBEIS EM EXCESSO
A TV Amapá está passando da conta com a
altura dos comerciais que insere na sua programação. Ficou igual as outras
emissoras que publicam uns comerciais barulhentos. Os “reclames” (como eram
chamados antigamente) são apelativos e de baixa qualidade. Chegam a assustar
quem está assistindo a um filme, uma novela, um jornal ou um programa
transmitido diretamente pela Rede Globo. Égua da coisa horrível! Acho que eles
pensam que vão vender todos os produtos anunciados com esse barulho de doido. Olhaí,
Anatel.
A CHEGADA DO BANANA NO CÉU
Publico esta crônica do meu amigo João Nobre Lamarão para não esquecer o quanto ele também fez parte de nossa história. Sua simplicidade, bom-humor (às vezes mau-humor, mas sem ser grosseiro) e profundo amor por esta terra o levou a pesquisar e publicar um glossário Tucuju (“Desde o tempo do Ronca”, segundo ele), no qual traduz as expressões linguísticas, anexando a cada uma, uma saborosa história. Essa crônica sobre o Banana é antológica. Foi publicada pela primeira vez no jornal “Diário do Amapá” na data mencionada.
A CHEGADA DO BANANA NO CÉU
Crônica de João Lamarão
Um
mês já havia se passado daquela noite fatídica, tempo mais do que suficiente
para que os tramites burocráticos do Purgatório se processassem normalmente,
contando é claro, com o jeitinho brasileiro, instrumento fundamental para que
qualquer processo corra rapidamente em qualquer lugar e o Banana foi autorizado
a ingressar no átrio que dá acesso a porta do Céu. O ambiente normalmente tranquilo, nesta hora
estava altamente congestionado. Filas intermináveis. Parecia mais com o pronto-socorro
durante os finais de semana do que a antessala do Paraiso.
Como
era de se esperar, a situação mexeu com os brios do Banana que esbravejou aos
quatro cantos que aquilo era uma esculhambação geral e que até ali, não havia
respeito com as almas que aguardam a redenção eterna, por isso, iria se queixar
diretamente a Ele. Deus, seu amigo íntimo, que já o salvara de poucas e boas,
de forma que a BACOL não deixaria aquilo barato.
Em um
cantinho apertado, tipo 3x4, pois o preço do aluguel no Céu está pela hora da
morte e onde foram implantadas as modernas instalações do Xodó Celestial,
várias almas disputavam uma vaga no exíguo espaço a fim de conseguirem tomar
uma cerveja geladinha enquanto aguardavam a vez de serem chamados pelo assessor
especial de São Pedro, um negro alto e forte, ar de bonachão, que pela sua
estatura sobressaia a turba, impondo respeito ao ambiente. Era nada mais, nada
menos que o Pururuca.
Numa
área reservada àqueles do regime semiaberto que podem sair e entrar no Céu a
qualquer hora, ao redor de uma mesa estrategicamente colocada, Paulão, Waldir
Carrera, Marlindo Serrano e Bode, jogavam conversa fora. Faziam conjecturas de
como estava a vida pelas bandas daqui de baixo, se haveria ou não carnaval, se
a micareta na orla seria liberada, entre outras coisas.
Pela
parte interna do balcão de mármore branco italiano, entre santinhos, velas e
terços postos a venda, o Albino muito p... da vida meio a confusão peculiar,
reconheceu nosso amigo ao longe, perdido meio a multidão e esbravejou:
- P.Q.P.,
taí o motivo da minha cuíra. Acabou o nosso sossego. Vejam quem acaba de chegar
pra me aporrinhar.
Todos
se viraram rapidamente na direção indicada. A alegria foi geral e imediatamente
uma festa foi armada para receber o novo hóspede, gerando grande confusão,
todos ávidos por notícias da terra, uma vez que por aquelas bandas não tem
televisão e nem pega celular. Sabedores de que o Banana era onipresente,
conseguia a proeza estar em vários lugares praticamente ao mesmo tempo, teria
portanto, muita informação a dar.
Passada
a euforia inicial, as coisas foram acalmando, mas ao largo, um grupo de almas
francesas xingava até em patuá, a falta de organização do ambiente, exigindo
providencias urgentes. Ao fundo, uma voz em fluente francês tentava acalmar o agitado
grupo dizendo:
Monsiers
et mademoiselles, calma, calma... Aqui as coisas são assim mesmo. Não se
preocupem que vou ajeitar tudo pra vocês. Se há necessidade de dar um jeitinho,
daremos; para isso, sou a alma certa, conheço todo mundo aqui no pedaço; tenho
até autorização do Todo Poderoso para trabalhar como lobista e, mais rápido do
que o pensam, vocês estarão rezando um terço com Senhor. Mas antes, preciso de
um adiantamentozinho pra molhar a mão do porteiro.
Ouvindo
isso e intrigado com a presença de tantos franceses, o Banana virou-se
rapidamente e deu de cara com nada mais nada menos que o Franky de Lámour que
tentava resolver a questão:
-
Franky, que bagunça é essa, cara? Aqui não é o Céu, onde tudo é mil maravilhas?
- Não,
Banana! Aqui não é o Céu, aqui é Caiena.
-
Valha-me Deus! Dancei.
Esta
é uma singela homenagem àqueles que fazem parte da história macapaense e que
partiram deixando saudades.
João
Lamarão (22/12/06)
DISCURSOS DO PROFESSOR MUNHOZ
Publico aqui dois discursos do professor Antonio Munhoz. O
primeiro de dez anos atrás, quando da inauguração da galeria que leva seu nome
, no SESC Araxá. O segundo foi de sexta-feira passada, dia 18 de maio, na
homenagem que a SEED lhe fez, denominando o Ano da Educação Antonio Munhoz, com
uma belíssima exposição de parte do seu acervo, na mesma galeria. A exposição
foi organizada pelo SESC. Muita gente esteve no local prestigiando o mestre que
há poucos meses completou 80 anos.
DISCURSO DO PROFESSOR ANTONIO MUNHOZ LOPES - 18/05/12
DISCURSO DE AGRADECIMENTO DO PROFESSOR ANTONIO
MUNHOZ LOPES POR OCASIÃO DA EXPOSIÇÃO DE SEU ACERVO NA INAUGURAÇÃO DO ANO
MUNHOZ LOPES DA EDUCAÇÃO DO AMAPÁ, INSTITUÍDO PELO GOVERNO DO ESTADO, ATRAVÉS DA
PORTARIA Nº 834/2012.
Antes
de agradecer a generosidade do Governo, através da Secretaria de Educação,
gostaria de lembrar que ainda estamos na Semana de Museus, e lembro de uma
reportagem de Hélio Pennafort, publicada há muito tempo no extinto jornal A Província
do Pará, com o título de “Antônio Munhoz, um viciado em museus”, citando uns
cento e poucos que conhecia na Europa, deixando de lado os do Brasil, dos
Estados Unidos, da África e do Oriente. E até hoje quando alguém me pergunta
como teria nascido este fascínio que tenho por museus, acredito que foi na
infância, quando meu pai me levava aos domingos para passear no Museu Goeldi,
de Belém.
Lembro
também que o primeiro grande museu de arte que visitei, foi em julho de 1959,
em São Paulo, o MASP, criado por Assis Chateaubriand. E o primeiro grande museu
internacional foi em julho de 1964,
a Galeria Nacional de Arte, de Washington, onde vi pela
primeira vez, uma obra de Leonardo da Vinci. A partir daí, conheço alguns dos
mais importantes do mundo, como os considerados quatro maiores e melhores. Amo
o Louvre, de Paris; o Prado, de Madri, o Metropolitan, de Nova York e o
Hermitage, de São Petersburgo, na Rússia. Incluiria muitos outros, como a Velha
Pinacoteca de Munique, onde a presença de artistas da área alemã é
particularmente significativa, mas também com ricas coleções de arte holandesa,
flamenga, italiana e lembro-me das Pietà, de Fra Angélico e Botticelli; a
Anunciação de Antonello de Messina e a Crucificação, de Tintoretto.
O
Museu Thisson-Bornemiza, hoje em Madri possui uma das grandes coleções que eu
conheço, com obras notáveis dos espanhóis, sobretudo as telas de Zurbarán é um
belo retrato de Fernando VII, de Goya. O Hermitage, de São Petersburgo, já
citado, não só é um dos quatro maiores do mundo, como está situado numa série
de palácios setecentistas, entre eles, o Palácio de Inverno, residência dos
czares até a revolução de 1917, merecendo uma referência especial o núcleo de
arte francesa dos séculos 19 e 20, e que inclui, entre outras, a mais
importante coleção de obras de Matisse. A Galeria degli Uffizi, em Florença,
remonta a Francisco I, dos Médicis, na segunda metade do século 16. A galeria é, sobretudo,
rica em obras-primas italianas, sobressaindo-se duas obras de Botticelli: O
Nascimento de Vênus e A Primavera.
Também
não esqueço a Galeria Nacional de Arte Moderna de Roma, muitas de suas obras
adquiridas nas Bienais da Veneza. É um museu que mostra o século 20, começando
com obras de Modigliani, Giácomo Balla e Severini, com a pintura metafísica de
Di Chirico e Carrà, além das obras de Morandi e Sirini.
Outra
maravilha é a Galeria da Academia da Veneza, fundada em 1807, sendo um dos seus
quadros mais famosos a Tempestade, de Giorgione.
Dentre
outros tantos museus do mundo, inesquecível é o Guggenhein, de Nova York, começando
pelo seu prédio, projeto de Frank Lloyd Wright. O Museu d’Orsay, uma antiga estação de Paris, abriga a partir
de 1986 obras de escultura, pintura, artes aplicadas, artes gráficas e
fotografias, tendo nisto uma grande exposição de Gaspard-Felix Tournachon, que
se tornou famoso com o nome de Nadar, na fotografia.
São mais de 300 museus do mundo, que eu conheço,
sendo um dos últimos, de arquitetura revolucionária o Guggenheim de Bilbao, na
Espanha; e como não temos um museu de arte, uma pinacoteca, temos de valorizar
os pouquíssimos que temos, como o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva e o
Museu Sacaca. Há anos o Conselho de Cultura, teve uma Galeria de Arte, com o
nome de Vicente de Sousa, e cuja inauguração foi no dia 23 de agosto de 1996,
em uma exposição de Manoel Bispo.
Realizei os primeiros salões de arte do Amapá,
tendo sido o primeiro em setembro de 1963, no Salão Nobre da antiga Escola
Industrial. E, no mesmo ano, em outubro, apresentei em nome do governo, o então
jovem Fulvio Giuliano, ao I Salão de Artes Plásticas da Amazônia, em Belém,
recebendo Menção Honrosa, com o quadro “Arraial de Nazaré, em Macapá”. O 2º Salão,
foi no térreo do Colégio Amapaense em 15 de Outubro de 1966. O 3º foi em 13 de
Setembro de 1967, tendo sido até hoje o único que contou com a presença de um
governador, na época o general Ivanhoé Gonçalves Martins. E, por último, antes
de eu voltar para a Itália, realizei uma retrospectiva da obra de Fulvio
Giuliano, de repercussão internacional, sendo citado no livro “La Belezza Salverà
ilMondo”, publicado em Milão.
E em nome desse passado artístico, agradeço
esta festa, no término desta exposição que o SESC-Amapá me homenageia, não só
pelos meus 80 anos, mas também pelos 10 de inauguração desta galeria que tem o
meu nome.
Quero, pois, agradecer as duas comemorações, a
do SESC e a do Governo, onde trabalhei 47 anos em salas de aula, e que segundo
diz Correa Neto, fui mestre das grandes personalidades do Amapá de hoje, o que
não deixa de ser verdade.
Muito obrigado.
Macapá, 18 de maio de 2012.
ANTONIO MUNHOZ LOPES
DISCURSO DO PROFESSOR MUNHOZ LOPES
INAUGURAÇÃO DA GALERIA
“ANTONIO MUNHOZ LOPES” DO SESC ARAXÁ, DIA 22.03.2002.
Dos
meus 70 anos de vida, 43 foram vividos, ou estão sendo ainda vividos em Macapá.
E desde o início, estive envolvido com a educação e a cultura. E esse
envolvimento sempre foi tão grande que, mesmo quando fui delegado da DOPS,
diziam que eu dava à polícia local, “um clima de cenáculo literário”, pois,
segundo uma crônica do Cônego Ápio Campos, no jornal A Província do Pará, “meu
escrivão era quase um poeta” e meus auxiliares “aproveitavam as folgas para ler
contos e romances” e por incrível que pareça, “os próprios encarcerados eram
obrigados a ler, em obediência a portaria baixada, várias páginas de antologia
por semana”.
Essa história ficou, por muito tempo, no
inconsciente de muitas pessoas, de tal forma que certa vez falando no assunto,
disse que tinha sido uma brincadeira do Cônego Ápio e alguém à parte, decepcionado,
afirmou: “Ainda prefiro a lenda à verdade”. E não vamos muito longe: no dia 15
de janeiro de 1998, uma carta de Campo Grande, Mato Grosso de Sul, o professor
João Antônio Leal Filho me escrevendo dizia: “Lembro-me sim da passagem do
Munhoz pela polícia como delegado, um dos melhores que Macapá já teve”. Repetia
a história contada pelo Cônego Ápio, com a variante de que, ”naquele tempo,
todo policial tinha de andar com um romance embaixo do braço”. E o mais interessante
é que, melancólico e saudosista, o missivista encerra sua carta com uma
exclamação: “já não há mais delegados de polícia como antigamente”.
Estes
fatos mostram que a minha preocupação com a cultura não é de hoje. E também não
esqueço as reclamações que sempre fazia, principalmente nas apresentações de
exposições de arte e ainda faço quando autoridades estão presentes: de que
precisamos de um museu (o prédio da antiga Intendência está se acabando), uma
pinacoteca, uma galeria de arte e um arquivo público para acervos, a memória
deste pedaço do Brasil.
No
antigo Conselho de Cultura chegamos a fazer uma proposta que não foi levada
adiante e seria o gérmen da pinacoteca: o levantamento de todas as telas que
existem nas repartições públicas, muitas precisando de restauração. Ainda no
Conselho de Cultura foi grande o esforço que se fez para a inauguração da
Galeria Vicente de Sousa, o pintor nascido no Amapá e que fez da cana-de-açúcar
o seu signo por excelência. A galeria foi aberta com uma bela exposição de
Manoel Bispo. Mas com a derrocada do Conselho, ela desapareceu.
Todavia,
para mim, o mais importante foram as realizações dos salões de arte, tendo sido
o primeiro em setembro de 1963, portanto, há 39 anos, como parte dos festejos
comemorativos do 20º aniversário de
criação desta unidade federativa. E vale recordar que, em 29 de Setembro de
1963, na Folha do Povo, comentando num artigo denominado “Paleta, Amor e Alma”,
a participação de Vicente, no I salão de Artes Plásticas, Isnard Lima dizia:
“Vicente, esse moço promete”. E, de fato, o prognóstico do articulista se
cumpriu, pois Vicente foi um nome importante no cenário artístico brasileiro,
com a sua fase denominada de canacultura.
O II Salão foi aberto no dia 15 de Dezembro de
1966, no térreo do Colégio Amapaense e, no livro de Walmir Ayala sobre Manoel
Costa, aparece uma foto do acontecimento. O III Salão foi inaugurado em 13 de
Setembro de 1967, com a presença do Governador Ivanhoé Gonçalves Martins. E por
este salão recebemos um ofício do Diretor da Divisão de Educação, citando a
mostra como “um dos pontos destacados na comemoração do 24º aniversário de
instalação do Território Federal do Amapá”. Lembro de que participaram da
exposição R. Peixe, Paulo Leite, Fulvio Giuliano, hoje um nome internacional
com o seus ícones, morando atualmente em Monza; Carlos Nilson, Manoel Bispo,
com dois quadros muito bons: “Retrato de mulher” e “Mulher com flores”;
Irenilda Almeida, Donato dos Santos e Paulino do Rosário.
Em
Setembro de 1983, 16 anos depois, quando éramos diretor do Conservatório
Amapaense de Música, hoje Escola de Música Walkíria Lima, realizamos o último
salão, que foi uma retrospectiva de 35 quadros de Fulvio Giuliano, ainda como
parte dos festejos comemorativos do 40º aniversário do Território, fazendo uma
análise da obra do artista italiano, que por muitos anos viveu entre nós. Por
sinal, esta retrospectiva é lembrada num livro que saiu na Itália em 1995 e que
tem por título “La Bellezza Salverà il Mondo”. Éramos citados exatamente quando
recordamos que o pintor retratava a nossa terra, sem fantasia, mostrando o
homem carente de tudo, o homem em sua miséria e solidão, cujos exemplos
sofridos mais flagrantes, eram os quadros denominados “Assim morreu pracapá” e
“Benedito Acabou de Sofrer”.
Meus
amigos, o tempo foi passando e aqui estamos. Voltando de Belém do jantar dos
meus 70 anos, onde consegui juntar meus nove irmãos, Regina Valente e Graça
Viana, na abertura da exposição de Flávio Damm, me intimaram: não pode sair de
Macapá agora neste mês de março. Não liguei, pois, na verdade, nunca me passou
pela cabeça homenagem de tal jaez, o que às vezes remotamente pensava era de
que um dia talvez fosse nome de escola, mas quando estivesse morto. Mas nome de
galeria de Arte, não, nunca pensei, mesmo porque acho chique demais.
De
público e de coração agradeço aos meus amigos do SESC, e é um agradecimento
especialíssimo, sobretudo, porque estou vivo. E outro fato que me surpreende é
que, muitas vezes, na minha vida de professor, lendo e relendo o poema de
Manoel Bandeira, “A morte Absoluta”, do seu livro “Lira dos Cinquent’anos”,
meditei inúmeras vezes nos versos finais do poema, quando o poeta afirma:
“Morrer tão completamente / que um dia ao lerem o teu nome num papel /
perguntem: Quem foi? (E ele continua): “Morrer mais completamente ainda, sem
deixar sequer esse nome”. Agora, posso dizer até com uma ponta de orgulho ou
vaidade, que morro, mas não de todo, porque meu nome ficará gravado numa placa
com mérito ou sem mérito, não sei, mas ficará.
E
recordo ainda outro poeta, Camões, nos Lusíadas, quando fala daqueles “que por
obras valorosas / se não da lei da morte libertando”. A lei da morte é o silêncio, o esquecimento. E
a libertação de tal lei é tornar-se vivo na memória dos pósteros. Não almejo
tanto. Mas tenho certeza que no futuro alguém lendo esta placa, vai perguntar,
com certeza: Quem é? Quem foi? Será uma prova de que não estarei morto
completamente, como no verso do poeta.
E
mais uma vez, para os meus amigos do SESC, como para todos os meus amigos aqui
presentes, o meu muito obrigado.
FESTA JUNINA DA BEIRA RIO - CONHEÇA A PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL OFICIAL
A Liga Independente dos Grupos e
Associações Juninas do Amapá (Ligajap), organizadora do festival Oficial da
Quadra Junina da Capital, definiu a programação do evento. O Festival 2012,
intitulado “Festa Junina da Beira Rio”, com investimento de R$ 600 mil do
Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult) acontecerá na
área externa da Fortaleza São José de Macapá, de 15 de junho a 1º de julho.
No total,
80 grupos disputarão o título de melhor quadrilha do Amapá. A ordem das
apresentações será definida por sorteio no sábado, 26, a partir das 17h, na
sala da Ligajap, na Escola de Artes R. Peixe, Sambódromo.
Para a
realização do festival será construída uma cidade junina - com espaço
multicultural, onde haverá apresentações de poesia, repentes, peças teatrais,
shows musicais, cinema, espaço para exposição e venda de artesanato, tenda para
brincadeiras típicas, praça de alimentação com iguarias e bebidas diversas,
arquibancadas, arena de apresentações das quadrilhas, e claro, ornamentação a
caráter.
Veja a
programação:
1ª
eliminatória: 15.06
2ª
eliminatória: 16.06
3ª
eliminatória: 17.06
4ª
Eliminatória: 18.06
5ª
eliminatória: 19.06
6ª eliminatória:
20.06
7ª
eliminatória: 21.06
8ª
eliminatória: 22.06
Participações
especiais: 23.06
Semifinal:
24 e 25.06
Final das
tradicionais: 26.06 (15 quadrilhas)
Dia do
quadrilheiro: 27.06
Final do
3º grupo: 28.06 (17 quadrilhas)
Final do
2º grupo: 29.06 (21 quadrilhas)
Final do
1º grupo: 30.06 (27 quadrilhas)
Apuração
oficial: 01.07
(Fonte:
Rita Torrinha/Secult)
FOLGUEDOS JUNINOS DE SANTANA TÊM INÍCIO DIA 1º DE JUNHO E SÓ TERMINAM EM 8 DE JULHO
Em
Santana, município a apenas 18 quilômetros de Macapá, capital do Amapá, a
programação do festival oficial dos folguedos juninos está definido. Este ano,
a temática é Arraiá Fest – “A unificação pela solidariedade”, referência ao
trabalho social que as 23 quadrilhas daquela localidade estão promovendo, com
arrecadação de alimentos não perecíveis, a serem doados para a casa da
Hospitalidade e a Apae de Santana. A agenda de eventos inicia dia 1º de junho e
só termina dia 07 de julho.
A
iniciativa funciona da seguinte forma: cada grupo tem o comprometimento de
arrecadar cestas básicas com 30 itens, garantindo a sua participação no
festival. Em Santana, o Festival é realizado pela Associação dos Grupos de
Aproveitamento Folclórico (Agafs) e pela Liga das Associações Juninas (Lajs),
com o apoio do governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura,
que investirá este ano R$ 160 mil.
De acordo
com Anielton Ferreira, presidente da Lajs, as duas associações reúnem mais de
2.300 jovens e os dois dias considerados ponto alto da programação do Festival
atrai um público de 8mil a 10 mil pessoas, entre os dias 28 de junho a 1º de
julho.
“Além de
termos este olhar social para a comunidade, as quadrilhas juninas de Santana,
assim como de todo o Amapá, ajudam, neste período, a aquecer o comércio local.
Todo o material das indumentárias é comprado no comércio Local, e, em média, um
grupo gasta de R$ 7 mil a 20 mil em suas produções”, diz Anielton.
Rosinaldo
Batista, presidente da Agafs, explica que o festival segue as seguintes etapas:
circuito de apresentações, eliminatórias e finais, com a disputa de quadrilhas
tradicionais e das estilizadas, e ainda a participação especial de grupos da
terceira idade, mirins e o grupo excepcional, da Apae.
Essa
movimentação junina ocorre do dia 1º de junho a 8 de julho e, diferente do
festival oficial de Macapá, cujos festejos concentram-se num só espaço (este ano
será na Beira Rio, em frente a Fortaleza São José de Macapá), em Santana a
quadra junina é realizada através de circuito, com apresentações em diferentes
pontos da cidade. Os 23 grupos apresentam-se em todo o circuito e, a pontuação
acumulada durante essa fase contará nas eliminatórias.
Os locais
das eliminatórias são a Ilha de Santana, área Portuária, Igarapé da Fortaleza,
Fonte Nova e Vila Olímpica de Santana.
Acompanhe
a Programação, as apresentações ocorrem sempre no horário das 20h às 2h:
Dia 07 de
junho – escolha da Rainha dos Folguedos Juninos de Santana (dos grupos
estilizados) e da Miss Caipira (dos grupos tradicionais). Hora: 20h. Local:
Sesi Stn, na Vila Amazonas, em frente o hospital da Unimed. Ingresso
individual, R$ 5,00. Informações: 9165-2453 (Naldo).
Premiação:
R$ 1.000 para a Rainha, 2º lugar: R$ 500 e 3º lugar: R$ 300. A premiação para a
miss caipira tem os mesmos valores.
4 a 10 de
junho – Festival Junino da Prefeitura, local a definir
16 e 17
de junho – circuito na Ilha de Santana
22 a 24
de junho – circuito no Igarapé da Fortaleza e Área Portuária
28 de
junho a 1º de julho – Arraiá Fest - “A unificação pela solidariedade”, ponto
alto, com aclamação das campeãs, da miss caipira e da rainha
5 a 8 de
julho – Forrozão da Fonte Nova (Fonte:Rita Torrinha/Secult)
PROJETO LEVA ESCRITORES E LITERATURA PARAENSE AO INTERIOR DO ESTADO
Objetivo é fomentar a cultura amazônica e disseminar os talentos locais. Óbidos, Santarém, Juruti e Altamira estarão no Circuito.
Do G1 PA
O projeto, que está em seu primeiro ano, levará três escritores paraenses para cidades diferentes do estado. Os escritores participantes da primeira etapa do projeto são: João de Castro, Juraci Siqueira, Walcyr Monteiro, Salomão Larêdo e Daniel Leite. Eles vão passar três dias na cidade visitada.
A programação do projeto será dividida em dois turnos (manhã e tarde) e acontecerá nas bibliotecas municipais. A coordenação do projeto espera fomentar a cultura amazônica e disseminar os talentos locais, incentivando a produção literária e a prática da leitura nos municípios.
Na programação, serão ministradas oficinas de capacitação com o tema “Elaboração de Projetos e Expressão Teatral e Leitura”, como forma de incentivar agentes multiplicadores da leitura nos municípios. Haverá também doações e troca de livros.
Além de Óbidos, as cidades contempladas na fase inicial do Circuito serão Santarém, Juruti e Altamira.
EDITAL UNIVERSAL CNPQ 14/2012 FINANCIAMENTO DE PESQUISA
Foi publicado o Edital Universal 14/2012 do CNPq,
que por objetivo selecionar propostas para apoio financeiro a projetos de
pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento
científico e tecnológico e inovação do País, em qualquer área do conhecimento.
As propostas devem observar as condições
específicas estabelecidas na parte II REGULAMENTO anexo ao Edital, que
determina os requisitos relativos ao proponente, cronograma, recursos
financeiros a serem aplicados nas propostas aprovadas, origem dos recursos,
itens financiáveis, prazo de execução dos projetos, critérios de elegibilidade,
critérios e parâmetros objetivos de julgamento e demais informações necessárias.
Para concorrer é necessário ter o título de
Doutor.
Inscrições: 24/05/2012 a 02/07/2012.
SIMPÓSIO AMAZÔNICO SOBRE REFORMA AGRÁRIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
O Curso de Geografia da Unifap em parceria
com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis do Estado do Amapá
(SINDSEP) e INCRA, estará realizando nos dias 07, 08 e 09 de junho de
2012 o Simpósio Amazônico sobre Reforma Agrária, Desenvolvimento e Meio
Ambiente. O evento visa discutir a questão agrária na Amazônia e no Amapá,
conflitos pela terra, a concepção de meio ambiente e desenvolvimento. Estará
organizado na modalidade de palestras e mesas redondas sendo produzido ao final
do evento uma carta aberta a sociedade sobre a temáticas abordadas. Todos os
detalhes podem ser acessados pelo site: www.saradam2012.blogspot.com e as inscrições são feitas
pelo email: 2012saradam@gamil.com”.
O valor da inscrição será de R$5,00 sendo concedido
certificado de participação de 20 horas para congressistas que tiverem
participação em pelo menos 80% das atividades." (Fonte: Unifap)
ZOOTERAPIA CABOCLA
Por RaulTabajara
Manter a saúde em bom estado é tanto uma preocupação dos governos como
dos indivíduos. Portanto, a situação econômica e sanitáriaadequada, ainda hoje não ofertada a todos, faz com que busquemos alternativas
para alimentação e remédios.
O uso de
plantas medicinais pelas populações tradicionais na confecção de remédios
caseiros é uma prática que vem se mantendo por todas as gerações com o uso de
partes devegetais no tratamento das doenças.
A facilidade na obtenção das plantas, o baixo custo, a eficiência na
prevenção e no tratamento de doenças são fatores que contribuem para o uso
freqüente das mesmas, fortalecendo e aumentando a procura por produtos
fitoterápicos, que se tornou uma alternativa viável na saúde pública,
proporcionando melhoria na qualidade de vida e despertando o interesse dos
pesquisadores em busca da sabedoria popular e também do lucro fácil por parte
da industria farmacêutica que procura o principio ativo para sintetiza-lo e usar
de acordo com seus interesses.
A banha de galinha criada em quintal, banha de tartaruga,
banha de sucuriju, óleo de fígado de peixe, osso ralado de poraquê, sopa de
turu, fel de paca,banha do galo para batida de cobra, banha de peru, óleo do
peixe boi, genitália do boto e da bota. São exemplos de matérias-primas animais
que tratam ou previnem doenças e enfermidades, tanto de seres humanos quanto de
animais, e são usados em medicamento elaborado a partir de partes dos corpos de
animais, de produtos de seu metabolismo (secreções corporais e excrementos) ou
de materiais construídos por eles, como ninhos e casulos.
A utilização medicinal de animais é um fenômeno antigo e
geograficamente disseminado. Os conhecimentos e práticas são transmitidos de
geração a geração, especialmente por meio da tradição oral, e estão bem
integrados com outros aspectosculturais dos povos. A zooterapia popular
tradicional amapaense baseia-se num sistema bastante complexo no qual estão
incluídos, entre outras práticas populares de saúde, as simpatias, atos e
objetos mágicos, tais como patuás, benzimentos, amuletos e talismãs. O fenômeno
da zooterapia pode ser estudado através da etnozoologia, e pode ser construídos
a partir do referencial dos saberes das populações cablocas, indígena e quilombola
de nosso Amapá. Fica a sugestão para que os órgãos de pesquisa do Estado se
voltem para essa prática e valorizem a mesma como merece, e proporcione sua
utilização no sistema publico de saúde como já acontece com os fitoterápicos. Temos de ser rápidos, pois a industria
farmacêutica já se encontra por aqui patrocinando pesquisas nessa direção e
colecionando amostras de partes de animais (possivelmente para patentear) nesse nosso bom e Interlan.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
LIVRO “A NOITE DOS CRISTAIS” SERÁ LANÇADO NESTA SEXTA-FEIRA NA 10ª SEMANA DE MUSEUS DA FORTALEZA DE SÃO JOSÉ
Como
parte da programação da 10ª Semana de Museus, que este ano desenvolve o tema
"Museus em um Mundo em transformação – novos desafios, novas
inspirações", o Museu Fortaleza São José de Macapá promoverá nesta
sexta-feira, 18, às 19h, o lançamento do Livro "A Noite dos
Cristais", do autor Luís "Fulano de Tal".
Sobre o autor
Luiz Carlos Santana - pseudônimo Luís Fulano de Tal - nasceu em 1959. É graduado em Letras Modernas pela USP, licenciado em Língua Portuguesa e mestre em História Social pela mesma universidade. Tem uma sólida carreira como professor de Literatura Brasileira e Portuguesa, Redação e Criação de Texto e Língua Francesa, atuando desde o ensino fundamental ao superior.
A Obra
Publicado em 1995, com recursos do próprio autor e, posteriormente, em 1999 pela Editora 34, o livro A Noite dos Cristais rendeu-lhe algumas premiações importantes, tais como prêmios outorgados pela Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil (FNLIJ) seção Brasileira da International Board on Books for Young People; prêmio Orígenes Lessa - autor revelação – 2000; prêmio Livro Altamente Recomendado para o Público Infanto- Juvenil – 2000; menção Altamente Recomendável – 2000; prêmio Projeto Nascente - USP - Abril Cultural – 1995; prêmio Programa Nacional do Livro didático - PNDLD – MEC: 5000 exemplares de sua obra foram adquiridos e distribuídos pelas bibliotecas das escolas públicas de São Paulo em 2000.
Para compor a ficção, Luís Carlos Santana valeu-se de um levantamento histórico cuidadoso. A obra tem como "pano de fundo" a Revolta dos Malês, ocorrida em 1835. Conta a história do negro Gonçalo, um brasileiro que nasceu na primeira metade do século XIX. Esta novela é o resultado da transcrição de suas memórias, a partir do manuscrito encontrado em Caiena, na Guiana Francesa, por um estudante também negro, brasileiro.
Amaro, o pai de Gonçalo, era um ex-escravo haussá, que renegara sua fé muçulmana, pois se considerava traído por membros do seu povo que se aliaram aos portugueses na África. Já sua mãe, Flora Maria, apesar do nome cristão, era de origem nagô, como Ombutchê, a avó materna de Gonçalo.
Este é o cenário: a escravidão – e seus valores recalcados – aos olhos de um menino livre em Salvador. Gonçalo convivia com Diogo, o galego, filho do dono da casa, contando os navios negreiros que chegavam e partiam da Bahia de Todos os Santos... Alfabetizado, lia nos jornais descrições de escravos fugitivos, procurados, e encontra seus heróis entre os ousados sacerdotes muçulmanos, que se recusavam à submissão e propunham revolta.
Então, em janeiro de 1835, estoura uma rebelião de escravos: a chamada Revolta dos Malês. Dois mil negros encontram seu destino sob a repressão portuguesa: mortos ou enviados às galés. Para pagar as perdas do Império, Gonçalo é vendido como escravo para um engenho em Pernambuco.
A vida na senzala é o outro grande painel do livro: Antonina, rezadeira, parteira, tio Rufino e o Buzuntão, a violência sexual, as festas de São João, Natal, Reisado...
Escravo por dez anos, Gonçalo foge para a Guiana, onde inicia o manuscrito de que nos conta o estudante brasileiro, revivendo as (des) venturas da formação do povo, descobrindo identidades de que sequer suspeitava, na figura desse antepassado. (Fonte: Secult)
QUADRILHAS JUNINAS COMEÇAM A ESQUENTAR OS FESTEJOS DE SÃO JOÃO COM SEUS PRÉ-FORROZÕES
Junho
está próximo e com ele chega o tempo das ruas enfeitadas com bandeirinhas
coloridas, do delicioso minguzá e demais iguarias desse período, das danças de
quadrilhas nas escolas e também do grande festival oficial da Quadra Junina,
realizado com apoio do Governo do Amapá através da Secretaria de Estado da
Cultura (Secult). O oficial é em junho, no entanto, desde o início de maio as
quadrilhas juninas vêm promovendo os seus pré-forrozões, esquentando o ritmo
para o que virá: uma luxuosa e encantadora disputa no mês de São João.
Pelo menos 30 grupos juninos, dos mais de 120 existentes em todo o Estado, realizam seus prés-forrozões com concursos de dança e evolução coreográfica, escolha da quadrilha revelação, melhor marcador, miss caipira, festa dançante, com vendas de bebidas e comidas. O dinheiro arrecadado é investido na produção do grupo para o Festival Oficial.
No ano passado, o governo transferiu R$ 750 mil para a quadra junina, sendo R$ 450 mil para o Festival Oficial, organizado pela Liga Independente dos Grupos e Associações Juninas do Amapá - envolvendo 110 grupos da capital e demais municípios, R$ 160 mil para o festival de Santana - realizado pela Liga das Associações Juninas de Santana - e R$ 140 mil para prefeituras de outros municípios.
Nos próximos dias o governo deve anunciar o valor a ser repassado este ano para a fomentação dessa tradição, que movimenta a circulação de pessoas, aquece a economia do Estado, visto que os grupos adquirem os materiais para a confecção das indumentárias quase que 100% no comércio local, e ainda dá oportunidade de serviços temporários para centenas de pessoas - coreógrafos, artistas plásticos, costureiras, bordadeiras, vendedores autônomos, entre tantos outros. É a cultura fomentando o comércio e também o turismo.
O espaço que sediará o Festival durante todo o mês de junho também está sendo definido pelos organizadores. O fato é que os grupos juninos estão a todo o vapor ensaiando suas evoluções para fazer bonito junto à concorrência e conquistar o título de melhor quadrilha junina de 2012.
Para quem acompanha o movimento junino, tem um grupo do peito ou simplesmente quer mudar sua rotina e arrastar o pé no terreirão, pode ver de perto as evoluções dos grupos nos pré-forrozões. Simpatia da Juventude, Movimento Folclórico e Cultural Cruzeiro do Sul e Associação Estrela Santanense estão com suas programações definidas.
eventos juninos
Dia 20 será a vez da Cruzeiro do Sul realizar seu pré-forrozão Esquenta São João 2012. Também será no Trem Desportivo Clube, a partir das 18h, com a participação de 12 grupos juninos: Atração Junina, Pequena Dama, Revelação, Tradição Junina, Flor Junina, Estrela do Norte, Príncipe Valente, Imperatriz, Verde e Amarelo, Coração Brasileiro, Raízes Culturais e Encanto Junino (do município de Laranjal do Jari). Cada um terá 15 minutos para se apresentar. Terá ainda música com DJ Kelson, banda convidadas, venda de iguarias e bebidas. Ingressos à venda pelos fones: 9121-9515 / 9146-1923 e 8137-7993.
De 1º a 3 de junho a festa será em Santana, organizada pela Associação Estrela Santanense. O pré-forrozão acontece no Ginásio de Esportes, a partir das 19h. Concurso de dança e evolução, parque temático para a criançada, venda de iguarias e bebidas e muita música são algumas das atrações. As inscrições para participação de quadrilhas ficam abertas até 29 de maio, a meta é reunir 20 grupos. Serão R$ 2.500 em premiações. Mais informações pelo telefone: 9157-5741 (Henrique Domingos). Fonte: Secult.
ESCOLA DE ARTES R. PEIXE ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSOS
A Escola de Artes R. Peixe está com inscrições
abertas para cursos de Pintura em Tecido, Tear, Confecção de embalagens de
presente e Confecção de pequenos objetos em madeira. Os cursos são abertos para
pessoas maiores de 15 anos. As aulas serão realizadas na própria Escola de
Artes, das 13h30 às 17h30, assim que forem fechadas as turmas, de 20 vagas
cada.
Os cursos são promovidos pela Escola de Artes R. Peixe, vinculada à Secretaria
de Estado da Cultura, em parceria com o Sesc Amapá. As inscrições podem ser
feitas diretamente na R. Peixe, na avenida Ivaldo Veras, no Sambódromo.Mais informações pelo fone 9112-1713 (Rosângela Costa), gerente da Escola (Fonte:Secult)
JORNADA DE FRANCÊS NA UNIFAP
Termina
nesta sexta-feira, 18, a IV Jornada Científico-Cultural de Francês da UNIFAP,
com o tema “Ensino/Aprendizagem do FLE e das Literaturas Francófonas:
Interdisciplinaridade e Políticas Educacionais”.
Entre
os diversos eventos nacionais e internacionais ocorre a palestra do professor
MSC Manoel Azevedo Souza (professor Maneca) “Relação Intercultural
Amapá-Guiana-Francesa no Contestado Franco-Brasileiro, a partir das 17h00 no
auditório multiuso do câmpus Marco Zero. Os debatedores são Paulo Tarso Barros
(escritor e professor), Deusa Hilário (da rede estadual de ensino) e Fernando
Canto (sociólogo e escritor-UNIFAP). Muitas atividades culturais serão
apresentadas por alunos do cufrso de Letras e Artes.
O
professor Maneca é graduado em Letras pela UFPA, especialista em Educação,
Mestre em Desenvolvimento Regional e professor de Teoria Literária do
Departamento de Letras e Artes da UNIFAP. Ele falará sobre o romance
“Saraminda”, de José Sarney, enfocando uma (re)leitura de aspectos culturais
vivenciados pelos sujeitos históricos (franceses e brasileiros) que migraram
para o Contestado franco-brasileiro na última década do século XIX.
AMAZON MUSIC NO NORTE DAS ÁGUAS
Ocorreu
ontem no bar e restaurante “Norte das Águas”, na praia do Araxá, o costumeiro
show do grupo jazístico Amazon Music, liderado pelo multiinstrumentista Finéias
Nelluty.
Para quem gosta de jazz é uma ótima oportunidade de assistir, sempre às quinta-feiras o que há de melhor na noite macapaense, pois o grupo é formado por músicos de alta qualidade: Paulinho Queiroga na bateria, Ezequiel Freitas no contrabaixo, Sidney Saboia no trompete, Israel Cardoso na guitarra e, claro, Fineias Nelluty nos teclados, comandando a rapaziada.
Para quem gosta de jazz é uma ótima oportunidade de assistir, sempre às quinta-feiras o que há de melhor na noite macapaense, pois o grupo é formado por músicos de alta qualidade: Paulinho Queiroga na bateria, Ezequiel Freitas no contrabaixo, Sidney Saboia no trompete, Israel Cardoso na guitarra e, claro, Fineias Nelluty nos teclados, comandando a rapaziada.
SEMINÁRIO E WORKSHOP REGIONAL APRESENTAM AÇÕES DE PLANEJAMENTO PARA O AMAZONTECH
Os eventos
reúnem os participantes do Comitê Gestor Regional, entre eles, parceiros, Grupo
de Trabalho e técnicos da Amazônia Legal
Por Denyse Quintas
No período de 16 a 18 de maio, no Museu
Sacaca, acontece o “Seminário Construindo Soluções para os Negócios
Sustentáveis da Amazônia” e “II Workshop Regional do Amazontech 2012”. Os
eventos são específicos aos participantes do Comitê Gestor Regional (parceiros,
Grupo de Trabalho e técnicos da Amazônia Legal) e tem como objetivo apresentar
as ações de planejamento para o Amazontech que acontece no Amapá, em novembro.
Durante a abertura do seminário, o
presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Amapá, Alfeu Dantas Junior,
manifestou entusiasmo de estar construindo junto aos parceiros o Amazontech. “O
evento consegue reunir importantes gestores institucionais, há seis meses de
antecedência à sua realização, tudo para promover o desenvolvimento do Amapá
e da Amazônia. Esse seminário é uma oportunidade de trazermos assuntos
que sejam pertinentes e de interesse, do estado, pois teremos muitos desafios,
muito que fazer e muito para crescer. A tecnologia da informação é fundamental
para todos nós, sem informação e internet nos não vamos a lugar nenhum”, disse
o presidente do Sebrae, Alfeu Dantas Junior.
O secretário de Estado
da Ciência e Tecnologia, Antônio Claudio de Carvalho, que na solenidade
representava o Governador do Estado Camilo Capiberibe, disse que O Amazontech
será o evento de maior importância que irá acontecer este ano no estado.
“O Amazontech que traz em seu nome a Amazônia e a Tecnologia que surgiu com o
propósito de que a ciência e a tecnologia seja um dos principais temas de
desenvolvimento da região. Esse será um evento de todos os tempos, por isso a
importância desse seminário, pois será um planejamento préviosobre a nossa
capacidade hoteleira para atender ao publico de vários estados,
pois o Amapá ainda não teve um evento grandioso como será o Amazontech”,
declara o secretário de Estado, Antônio Carvalho.
Para o Chefe Geral da
Embrapa Amapá, Silas Mochiuchi, a Embrapa vem sendo parceira desde o primeiro
Amazontech. Esse evento é um momento adequado para discutir tecnologia sobre o
desenvolvimento da Amazônia. “Pela Embrapa temos a informar que este seminário
é um evento estratégico, onde nos colocamos para o nosso público, tanto para o
público geral, quanto público alvo da Embrapa, em especial os produtores rurais
para disponibilizar uma série de tecnologias e mostrarmos potenciais
desenvolvimentos para a Amazônia”, finaliza Chefe Geral da Embrapa Amapá, Silas
Mochiuchi.
As apresentações seguem
durante os dias 17 e 18 de maio, no Museu Sacaca e conta com a presença do
diretor superintendente do Sebrae, João Carlos Alvarenga, da diretora técnica,
Ana Dalva Ferreira e do diretor de administração e finanças, Waldeir Ribeiro. (Serviço:
Sebrae no Amapá: Unidade de Marketing e Comunicação: (96) 3312-2832)
LITRO DO AÇAÍ ESTÁ MAIS CARO EM FEIRAS E SUPERMERCADOS DE BELÉM
Preço do açaí médio chegou a ser vendido a R$ 12,76 no mês de abril. Mais de 90% de todo o açaí produzido nacionalmente sai do Pará.
Em abril, o preço do litro do açaí voltou a subir nas feiras e supermercados de Belém. O fruto, que compõe a mesa do paraense de todas as classes sociais, vem sofrendo aumento desde o final de 2011 e o litro do açaí médio chegou a ser comercializado, em média, a R$ 12,76 no mês de abril.
A constatação da alta no preço do produto é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), que realizou pesquisas semanais em 25 pontos diferentes de vendas como feiras livres, pontos de vendas e supermercados da grande Belém. Segundo o Dieese, o açaí do médio (o mais consumido), por exemplo, em abril de 2011 custava R$ 12,45; em dezembro de 2011 foi comercializado a R$ 10,28. Já em janeiro de 2012 foi comercializado a R$ 10,30; em março de 2012 custava R$ 12,25 e no mês passado, abril, chegou a ser vendido a R$ 12,76.
Esta variação do açaí médio apresentou aumento de preço de 4,16% no mês de abril de 2012 com relação a fevereiro de 2012. Nos primeiros quatro meses de 2012, o reajuste acumulado neste tipo de açaí foi de 24,18%. A Inflação oficial para este mesmo período está girando em torno de 5%.
Os preços do litro de açaí são diferenciados em função dos vários locais de vendas. No mês passado, o litro do açaí do médio foi encontrado nas feiras livres, com o menor preço de R$ 9 e o maior R$ 13. Já nos supermercados, o menor preço foi de R$ 13,98 e o maior R$ 14,90.
O açaí do tipo grosso também está mais caro, apresentou uma elevação de preço de 5,15% no mês de abril de 2012 em relação a março de 2012. Em abril de 2011, o litro custava, em média, R$ 16,48 e fechou 2011 custando R$ 14,85. No mês passado foi comercializado a R$ 17,16 o litro.
O açaí do tipo “papa”, comercializado em feiras livres, também ficou mais caro no mês de abril de 2012, sendo comercializado, em média, a R$ 19,77 por litro, o que representa uma elevação de preço de 12,33% em relação a março de 2012. . Em
algumas feiras o preço do litro está sendo comercializado com valores que chegam a R$ 25.
Segundo o Dieese, a tendência ainda é de alta e o paraense pode chegar ao final do mês de maio com recorde histórico com relação aos reajustes no preço do açaí comercializado na Região Metropolitana de Belém.
A produção paraense de açaí em caroço gira em torno de 600 mil toneladas ano, a maior do país. Mais de 90% de todo o açaí produzido nacionalmente sai do Pará. Na cadeia produtiva direta ou indiretamente são mais de 100 mil empregos gerados. (Fonte: IBGE-PA)
Muitos brasileiros ainda desconhecem a internet
O Amapá foi considerado o Estado
com o pior índice de acesso a internet no país.
Um número
bastante preocupante relativo ao uso da internet no Brasil. Mais de 64% dos
brasileiros consideram que o uso da ferramenta não é necessário ou mesmo não
sabem como usá-la, relatou o estudo feito em parceria pela Fundação Getúlio
Vargas e a operadora de telefonia Vivo através da Fundação Telefônica.
"É
bom estudar o Brasil porque somos uma fotografia da exclusão e inclusão social do
mundo. Temos um país diversificado e desigual. E nossa taxa de acesso à
internet é idêntica à do planeta", diz o professor Marcelo Cortes Neri,
professor do Centro de Políticas Sociais da FGV e coordenador do projeto.
33,14%
das pessoas disseram que não possuem interesse em usar a internet. Para se ter
um noção do tamanho da exclusão digital do povo brasileiro, em
Florianópolis (que é considerada umas das capitais com maior inclusão digital
do país), 62,10% da população disse que não acha necessário fazer uso da
internet.
Uma das
regiões menos favorecidas do Brasil, o Nordeste, grande parte das pessoas
disseram que não usam a internet por não conhecer o seu
funcionamento. Em João Pessoa (PB), por exemplo, 46,75% das pessoas que foram
entrevistam, alegaram a falta de uso por não saber utilizar a rede mundial.
No Norte,
a situação é ainda mais alarmante, não é a falta de interesse ou não saber
trabalhar com a ferramenta o maior problema, mas sim, a falta de computadores.
O Amapá foi considerado o Estado com o pior índice de acesso a internet no
país.
No
entanto, se considerarmos que há seis anos atrás apenas 8% dos brasileiros
tinha internet em suas residências, segundo a Pesquisa Nacional de Amostra de
Domicílios, houve um crescimento de 154%. "Se a gente quiser entender o
boom da internet no país, temos que entender que foram 33 milhões de pessoas que
migraram para a classe C (renda familiar de R$ 1800 até R$ 7450) desde
2006", afirma Cortes Neri. "As pessoas estão migrando de classe e
está aumentando a taxa de uso do serviço dentro das classes." Enquanto na
classe AB o acesso é de 75,82%, na classe C é de
33,9% e nas classes inferiores cai para níveis inferiores a 10%.
Os
estados do Brasil com melhor acesso domiciliar são Distrito Federal (58,69%),
São Paulo (48,22%), Rio de Janeiro (43,91%), Santa Catarina (41,66%) e Paraná
(38,71%). Já os de pior taxa são Maranhão (10,98%), Piauí (12,87%), Pará
(13,75%), Ceará (16,25%) e Tocantins(17,21%). (Fonte: www.oficinadanet.com.br )
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