Publicada no jornal Tribuna Amapaense de 31.12.10
ANO NOVO
Antes de fecharmos os olhos para o ano que se foi e pisarmos no chão de luzes respingadas pelos fogos do presente, vamos abrir o coração e dar uma chance à memória.
Afinal, a palavra memória tem origem no verbo recordar, que vem de cordis, coração para os latinos. Pensemos no futuro, mas não nos esqueçamos dos temporais e suas conseqüências. Feliz ano novo a tod@s.
MITOS E LENDAS DE VITÓRIA DO JARI
Recebi e agradeço o simpático livrinho com quatro histórias do sul do Estado, aonde a meninada vem resgatando o seu próprio imaginário coletivo. Os trabalhos são: “O Mapinguari, “Porcina, a cobra grande do Jari”, “O Canela” e “Justin, o botinho garanhão”.
Os autores são alunos da turma 821 da E.E. Teotônio Vilela que expuseram na feira de Arte e Cultura sob a orientação dos professores Elton Nascimento (Arte) e Márcia Andréia Colares (Língua Portuguesa). Os textos demonstram criatividade e emoção.
LIXO NA ORLA
Depois de acharem quase 100 pneus de carro jogados na área da feirinha do açaí, próximo ao Araxá, expressivos artistas plásticos amapaenses fizeram outra intervenção artística com mais lixo na frente da cidade.
Chamaram a atenção para o descaso, ausência de urbanidade e a irresponsabilidade de “cidadãos” que detestam a nossa cidade e poluem o rio Amazonas. Como não há quem fiscalize só resta esperar a denúncia dos moradores que amam Macapá.
YEMANJÁ NO ARAXÁ
Na quinta feira passada foi realizado o 11º Réveillon dos Cultos Afros na concha acústica do Araxá. O evento foi coordenado pelo Pai Cláudio de Oxóssi, coadjuvado por babalorixás e pais de santos dos diversos terreiros da capital.
Centenas de pessoas ligadas a esses cultos compareceram ao local para render homenagens a Yemanjá e renovar sua fé e seus pedidos
NOVO AMAPÁ
Dia o6 de janeiro vai fazer 30 anos do maior desastre fluvial já ocorrido na Amazônia, quando o barco “Novo Amapá”, tombou no rio Jari matando centenas de pessoas e deixando enlutadas outras centenas de famílias. O ocorrido pode até ter servido de lição, mas não diminuiu a ganância de inescrupulosos donos de embarcações.
Para que ninguém se esqueça dessa tragédia amazônica, o diretor Thomé Azevedo e atores do Grupo Teatral Marco Zero, vão realizar a leitura dramática da peça “A Mulher do Fundo do Rio”, de minha autoria, no teatro de Daniel e Tina Rocha, no Igarapé das Mulheres.
ZUNIDOR
O escritor e jornalista Ray Cunha, que esteve em Macapá para rever familiares e amigos, vem trabalhando em Brasília para inaugurar brevemente um canal de TV Web e um de rádio Web. Comunicação do presente e do futuro.
A empresa Bertillon, prestadora de serviços de limpeza e vigilância da UNIFAP está em negociação com a instituição para a repactuação do contrato. Pode sair até o fim do ano. Ou não.
A festa do Banco da Amizade muito prestigiada por laguinenses que já há muito mudaram do bairro. (Na foto, eu e José Alberto Colares)
Final de ano sem luzes, sem grandes festas, mas com otimismo pairando sobre as cabeças. Por isso os Boêmios do Laguinho já preparam a festa de 57 anos de fundação da mais antiga escola de samba do Amapá, no dia 02 de janeiro.
O bloco Kubalança tem nova diretoria. No comando está o advogado Badi Costa.
A gravadora do Ivo Canutti reteve, por falta de pagamento, a gravação dos sambas de enredo das escolas.
Inderê. Volto zunindo no sábado.
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