domingo, 30 de maio de 2010

Comentário de JORGE HERBERTH

Acompanho o 'Canto' todos os dias. Apesar disso não tive palavras para falar de tantos sonhos e tantas palavras que constroem nossas vidas ao longo desse tempo de laguinho e outras paragens.
Primeiro, muito obrigado pela singela 'lembrança e homenagem'. Me senti lisonjeado e muito prestigiado. É uma honra 'ser do laguinho' sempre. E foi emocionante participar dois dias de tanta cultura. Que me desculpem os outros, mas o Laguinho é mesmo um centro de inteligências e muitos artistas, além de toda a afrodesceendência que permitiu a todos nós herdarmos no sangue e nos neurônios o que veio de tão belo da África, mesmo com tanto sofrimento.
Renovei e renovo minha vida quando desembarco em Macapá e saboreio o marabaixo e tudo o que o Laguinho expressa e transpira, desde os bons tempos de Falconeri, o mais elegante dos sambistas passistas que tive a alegria de ver e admirar desde minha minha infância. Vejo um pouco dele em tudo o que o Laguinho é. E vejo no Pilão a semente e as raízes da música que evoluiu no Amapá. Essa cultura tão rica e que parece invisível na Amazônia e ao resto do Brasil, onde há tanta bobagem. Estou muito feliz por fazer parte do Laguinho e ser ex-Pilão. Um reencontro de alegria e energia. Parabéns aos Tambores do Laguinho e OBRIGADO Companheiro!

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