Publicada no jornal “A Gazeta de sexta-feira, 18/06/10
TEATRO DA MAIORIDADE
O professor Palhano vem desenvolvendo um interessante trabalho de laboratório de artes cênicas com cinqüenta alunos da Universidade da Maioridade – UMAP.
Ainda este semestre pretende levar ao palco do anfiteatro da UNIFAP várias cenas inspiradas nas histórias pessoais dos alunos, com cerca de uma hora de duração no total. São histórias que ora são dramáticas ora cômicas, como a do aluno que foi garçom do Bar Caboclo na década de 60.
Palhano, que é pós-doutor em teatro, diz que não tem tempo para que as pessoas se revelem artistas. Muitos dos alunos que praticam esta arte depois dos sessenta anos, só o fizeram agora porque nunca tiveram estímulo.
PRIMEIRO CONJUNTO
Muita gente acha que os primeiros conjuntos musicais a se apresentarem em clubes de Macapá foram Os Mocambos ou Os Cometas. Estão errados. Segundo o violonista Hernani Victor Guedes o primeirão mesmo foi “Os Seresteiros Tropicais”, composto do próprio no violino, Dário na bateria, Oséas no contrabaixo acústico e Alcides no acordeón.
Normalmente se apresentavam na Assembleia Amapaense, antigo Aéro Clube, que ficava ali onde é hoje o Centro Administrativo do Governo, entre Avenida FAB e Procópio Rola.
Com um repertório incrivelmente pequeno, tocavam em torno de 10 músicas num baile de quatro a cinco horas. A explicação é que repetiam bastante, atendiam aos pedidos dos bailantes e ainda paravam para um intervalo. A sonorização (microfone) era adaptada naqueles enormes rádios com válvulas, pois não tinham caixas de som. (Foto disponível no blog www.alcilenecavalcante.com.br)
CLIMA DE COPA
Depois da vitória apertada do Brasil contra a Coreia do Norte os amapaenses se espertaram mais para decorar suas casas como nos velhos tempos de outras copas.
Mas são as ruas da periferia que vêm dando visibilidade ao maior evento esportivo do planeta, com seus enfeites e bandeiras verde-amarelas. É uma época interessante porque também une as famílias e todo mundo só tem um time. A discussão que ocorre é sempre sobre a “incompetência” do treinador da seleção. Agora é só esperar o domingo para torcer, secar a Costa do Marfim e engordar uns quilinhos.
FESTAS JUNINAS
Foram os portugueses que trouxeram as festas juninas para o Brasil, no século XVI. Elas foram assimiladas pelos brasileiros e sofreram adaptações. Hoje estão dissociadas dos ritos católicos e pertencem ao folclore brasileiro, fazendo parte das datas comemorativas nacionais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
À exceção dos festivais de quadrilhas, quase não se vê mais em Macapá os folguedos juninos como os pássaros e os bois-bumbás que faziam a alegria da garotada há algumas décadas.
Lembro do “Vem-te-ver” do seu Gabriel, que também organizava o “Tangará” e o “Leão”; do “Papagaio” do Chefe Humberto, encenado pelos escoteiros da tropa Veiga Cabral; e do “Malhadinho”, um pequeno boi que se apresentava nas casas do bairro do Laguinho, e era constituído só por crianças e adolescentes do Morro do Sapo.
Até agora não conheço nenhum trabalho acadêmico sobre essas manifestações tão populares de nossa terra. Uma pena. (Foto: Mariléia Maciel)
COPACABANA
Com um novo CD no forno, a cantora Juliele vai apresentar o seu show “Balé de Luz” na boate e casa de show Copacabana, que será inaugurada na próxima quinta-feira, dia 24. A casa, que tem as ondas da famosa praia carioca em suas calçadas, fica localizada na Avenida Mendonça Furtado, canto com a Rua Odilardo Silva, onde ficava o “Cofre do Tio Patinhas”.
Juliele fará uma temporada de um mês, sempre às quintas-feiras, sob a direção musical do maestro Manoel Cordeiro.
SANDÁLIAS DO CALÇADÃO
Perguntaram para o Waldir do bar Calçadão, do Laguinho, o que tinha naquele saco plástico escuro pendurado no teto do bar. Ele respondeu que eram sandálias. O interlocutor achou estranho e lhe disse que assim ninguém ia saber o que era. – Tá, não! Exclamou o Waldir. - É só perguntar que eu digo o que é, ora!
ZUNIDOR
REITERO os votos de felicidades e muito sucesso ao cantor e compositor, e meu parceiro de inúmeras canções, Osmar Júnior, por mais um ano de vida. Que venha logo o belo DVD e o CD “Cantoria do Lago”, uma excelente produção gravada no misterioso Lago Piratuba.
Deixaram de cuidar das árvores plantadas pelos estudantes de medicina da UNIFAP durante o trote ecológico do início do ano. Muitas morreram.
A diretoria da AMCAP homenageou associados, pessoas e entidades, por ocasião da festa dos seus 14 anos de existência, no malocão do SESI, no dia 10. Eles elas a Rádio Universitária, Ronaldo Abreu e os programas “Movimento em Ação”, apresentado pelo radialista Heraldo Almeida, e “Café com Notícia” de Ana Girlene e Márcia Corrêa.
Inderê! Volto zunindo na sexta.
Fernando,moro em Contagem-MG(36 anos)e todo dia dou uma passada no seu blog.Te vejo hoje totalmente mudado em relação ao tempo que estudavas no GM com o Pedro Ramos. Sei que vc morou aqui nas Alterosas e aproveito para mandar um abraço.
ResponderExcluirZeca Santos(irmão do Joca).