sexta-feira, 25 de setembro de 2009

PILÃO 34 ANOS



Orivaldo Azevedo (percussão e voz) e Juvenal Canto (violão e Voz)




Fernando Canto (violão, cavaco e voz) e Eduardo Canto (percussão e voz)


Leonardo Trindade (violão e voz) e Bi Trindade (voz)

NOVE RESPOSTAS A POSSÍVEIS PERGUNTAS AO GRUPO MUSICAL PILÃO
Por Fernando Canto

  1. O Grupo Pilão surgiu em 1975, por ocasião do III Festival da Canção do Amapá, realizado no auditório da Rádio Difusora de Macapá, quando usamos na música “Geofobia” (de Fernando Canto e Jorge Monteiro) um Pilão como instrumento musical, tocado para marcar o ritmo. O Grupo foi formado por jovens oriundos dos movimentos católicos de juventude.
  2. Aconteceram em festivais de música e em escolas nos anos seguintes. O Grupo se estruturou a partir de 1980 quando realizou projetos culturais nas escolas da capital e do interior, além de shows eventuais de divulgação da nossa música.
  3. Não. Os primeiros componentes foram Fernando Canto, Bi Trindade e Juvenal Canto. Vários músicos e intérpretes integraram o Grupo, mas o os membros atuais estão juntos desde aproximadamente 1995. É formado por Orivaldo Azevedo (percussão), Eduardo Canto (percussão), Bi Trindade (voz), Juvenal Canto (voz e violão), Leonardo Trindade (violão) e Fernando Canto (cavaquinho e violão).
  4. A maioria das músicas gravadas pelo Grupo é de autoria de Fernando Canto. Outros compositores como Bi Trindade, Eduardo Canto, Sílvio Leopoldo e Manoel Cordeiro têm músicas gravadas nos três CDs que compõem a discografia do Grupo.
  5. Porque a idéia do Grupo sempre foi a de valorização da cultura local e popular em todas as suas manifestações. Acreditamos que com a pesquisa musical séria e a sua divulgação podemos dar mais valor a nossa identidade amapaense e amazônica, para fortalecê-la. Nesse contexto praticamente fizemos o mapeamento musical folclórico do Estado, promovendo as suas manifestações mais importantes e dando-lhes o (re)conhecimento e o retorno que merecem. Muito ainda precisa ser feito, pois o cancioneiro popular do Amapá é vasto e entrelaçado, devido ao alto fluxo migratório que traz para cá pessoas e culturas diferentes.
  6. Sim. Muitas músicas gravadas pelo Grupo trazem um teor ideológico de natureza política que reflete a preocupação de seus componentes com os diversos momentos da ocupação amazônica e as transformações econômicas, ambientais e sociais que o Estado do Amapá enfrenta. As músicas “Pedra Negra” (Fernando Canto) sobre a exploração do manganês na Serra do Navio,“Zanga dos Rios” (Silvio Leopoldo), “Tumuc-Humac” (Fernando Canto), “Saga” (Fernando Canto e Sílvio Leopoldo) e “Andareiro” e outras são alguns exemplos disso.
  7. “Quando o Pau Quebrar” participou em1974 do festival do SESC e TV Itacolomi em Belo Horizonte-MG e ficou em 2º lugar.
  8. Creio que é a vontade de mudar o que precisa ser mudado. È busca de liberdade e esperança em dias melhores. Tem a origem onomatopaica do cair de uma árvore, da arrebentação da pororoca, de um grande estrondo no céu, que pode significar uma grande confusão. Considero uma metáfora popular para expressar a necessidade do conflito e a mudança posterior a um fato.
  9. Por ser uma metáfora numa canção de protesto, “Quando o Pau Quebrar” simbolicamente é um desejo de luta contra a opressão que naquele momento histórico (1974) era representada pelo regime ditatorial dos militares. No contexto histórico estavam a Guerrilha do Araguaia e o episódio do “Engasga-Engasga” em Macapá, no qual fui envolvido e detido para interrogatório no quartel do Exército. A música também é uma expressão de raiva e esperança do compositor.

7 comentários:

  1. Parabéns Pilão por mais um ano valorizando nossa cultura. Quando vcs vão lançar um novo CD?

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  2. Ei Fernando. Nessas fotos todos estão com tamborzinho. Cadê o tamborzinho?

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  3. Não vai demorar muito não, Lúcio. A gente tá planejando primeiro lançar um Cd com músicas folclóricas já gravadas pelo Grupo. Há um projetão dos 35 anos que pretendemos executar no próximo ano, que consiste em um DVD,um CD e um livro contando a história do Grupo Pilão e parte da história da música local. ABS

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  4. O Tamborzinho não existe mais, Léa. Só nas fotos e na lembrança. Ele era o símbolo da nossa cultura, que o Grupoi ajudou a valorizar. Abração.

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  5. Parabéns ao grupo Pilão que com muita classe e profissionalismo engrandece a cultura amapaense. Desde quando cheguei ao Amapá, no ano de 1991, fiquei admirado por ver por aqui tantos talentos. O grupo Pilão é simbolo deste talento. Fico orgulhoso de ser amapaense de coração,
    Abraços e felicidades ao grupo
    PAULO VEIGA

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  6. quando vai sair um cd com as melhores musicas. XIKO-DJ

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  7. Gostaria de saber se existe um site do grupo, ou onde consigo baixar musica do grupo, trabalho cultural da escola goias no distrito do coracao.

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