Por André Mont'Alverne
Araguarino Mont'Alverne, avô do André.
É pela presença que sentimos a falta. Somente o ser humano é capaz de entender o passado, presente e futuro. Talvez por isso, a vida se torne muito difícil em momentos como este. A partida de quem você desejava que ficasse para sempre, desperta uma forma de saudade que trava a alma, e faz a vida perder muito a graça. Mas o sofrimento também é parte daquilo que nos faz humanos.
Araguarino era o nome do menino, e entre todos os remistas, o mais azulino. Homem especialmente simples e dedicado as amizades, sempre reservando importância fundamental a família, esse era o seu estilo de vida. Encheu de alegria a vida e o coração de todas as pessoas que o rodeavam. Seus olhos viram guerras, viram dores, mas o seu olhar, apesar de tudo, transmitia a paz. General do seu pátio, Rei do seu mundo. Um grande homem que tinha uma força e uma vontade de viver incrível. Até o último momento de sua vida!
As águas estão divididas. Choramos hoje porque ele se foi. Mas devemos agradecer sempre por termos conhecido e convivido por tanto tempo com essa pessoa maravilhosa que ele era. Sempre dizem que os avós são pais duas vezes … e os netos? O que são, então?
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