segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

BLOCO KUBALANÇA/ CARNAVAL 2010

kubalanca_2005

kubalanca_2005_ O mais irreverente bloco carnavalesco do Amapá traz para este ano o enredo abaixo: uma espécie de epifania, onde o privilegiado “profeta” JOSÉ ISAÍAS (o “Bomba d’Água”) consegue ver um Extra Terrestre “cavalgando” em cima da velha COBAL, que foi construída no antigo campo dos escoteiros e por anos foi um dos lugares mais visitados do bairro do Laguinho, antes de abrigar o SEBRAE.

Na realidade este enredo é uma homenagem a todos aqueles, que só por tomarem uma cachaçazinha de vez em quando, vêem coisas e depois são taxados de mentirosos. Embora a história do “Bomba d’Água” tenha realmente acontecido, é comum O KUBALANÇA apresentar esses temas meio controvertidos, até porque o bloco é tão grande que nem se espanta com a participação de seres interplanetários em seu desfile, desde que eles saibam como balançar a bunda na Avenida Ivaldo Veras.

ENREDO: OS ET’S DANÇAM COM O KUBALANÇA NO CARNAVAL DO MEIO DO MUNDO

O Estado do Amapá sempre foi pródigo de aparecimento de discos voadores, sempre esteve na rota dos extraterrestres, que nunca deixaram de estar na Amazônia estudando sua biodiversidade, história e cultura.

Pouca gente sabe, mas a própria Fortaleza de São José na realidade é uma nave-mãe espacial encravada no território macapaense há mais de dois séculos. Essa nave tinha como líder o comandante Tchunda, um personagem irreverente dessa história que quase ninguém acredita. O comandante, ao fazer suas incursões pela cidade, apareceu pelo bairro do Laguinho em uma pequena nave de reconhecimento e pousou devagar sobre o antigo prédio da COBAL – Companhia Brasileira de Alimentos, um antigo supermercado do bairro, onde hoje está o SEBRAE. Só que ele não sabia que estava sendo observado por um molecão chamado JOSÉ ISAÍAS, mais conhecido por “Bomba d’Água”, cujo pai havia falecido alguns anos antes. O “Bomba d’Água”, surpreso e maravilhado com o brilho daquela navezinha, acreditou e “encasquetou” que era o seu pai montado em um cavalo prateado em cima da COBAL, fato contestado pelo comandante que logo lhe deu um ralho e mandou uma mensagem por ele.

A mensagem consistia na revelação de que a Fortaleza de Macapá era mesmo uma Grande Nave Espacial enterrada na Beira-Rio. O “Bomba d’Água” tinha que avisar todo mundo que nos meados de fevereiro de 2010, em pleno carnaval a Fortaleza/Nave iria embora daqui. Entretanto, o comandante Tchunda também confidenciou a ele que havia uma ordem expressa dos governantes do seu planeta para que abandonassem a terra imediatamente. Mas como ele já conhecia o carnaval devido às suas pesquisas, rebelou-se e disse à sua tripulação que só ia embora da terra depois que saísse no Kubalança, depois que experimentasse essa maravilhosa sensação de sair se balançando no carnaval.

Então o Bloco mais irreverente do Amapá, o velho Kubalança chamou os ET’s para dançar, ensinando a eles como balançar na passarela da Avenida Ivaldo Veras, o sambódromo. Convocou o pessoal da tribo dos Thupi-Nambás e deu permissão para que o Ex-Pirro, o Ki-Nho e o Cehrol

Conversassem com eles lá no Morro do Sapo (área nordeste do Laguinho e reduto do Bloco). Os Thupi-Nambás ensinaram aos ET’s o verdadeiro carnaval do Meio do Mundo, sendo possível que o comandante Tchunda, que rebolou a bunda, os imediatos Gham-Biza e o Ver-Dhura, que vestiram a camisa (abadá) e tomaram cachaça pura, e o navegador Abi-Dhala, que se amarrou no percussionista Bhi, se revelem meio esquisitões antes de partir ou que até fiquem por aqui depois do carnaval.

Bom, quase que ninguém acreditou no que o “Bomba d’Água” falou porque no tempo em que o ET apareceu para ele em cima da Cobal, ele parecia estar meio “coçado”. Agora o nosso herói kubalanceiro sumiu e ninguém sabe se ele está morando no Quilombo do Curiaú, em Caiena ou se está se preparando para cruzar o espaço sideral para depois voltar como um profeta num cavalo prateado igual ao do seu papai. - TE CUIDA ISAÍAS!

Fotos do Carnaval de 2005.

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