Maria Eugênia de
Menezes - O Estado de S. Paulo
O Festival Internacional de Inverno de Campos do
Jordão anunciou a programação de sua 44ª edição. O maior evento de música
erudita do País acontece de 29 de junho a 28 julho e, pela segunda vez, será
organizado pela Fundação Osesp. O orçamento previsto para este ano é R$ 6,
2 milhões: 2,5 milhões recebidos do governo do Estado e o restante patrocinado
pela iniciativa privada.
Pela primeira vez, o violonista Fabio Zanon
assume a coordenação artística-pedagógica do evento. De acordo com a
organização do evento, ele deve permanecer no posto por dois anos. Em 2013,
Zanon retomou uma importante parceria internacional que havia sido interrompida
no ano passado: a Julliard School, de Nova York, volta a enviar professores e
estudantes para a cidade. Outros convênios, iniciados em 2012, foram mantidos:
com a Royal Academy, de Londres, onde Zanon é professor, e o Conservatório Real
de Haia, na Holanda. Outro ponto importante da programação pedagógica que havia
sido abandonado em 2012 e será retomado nesta edição é o curso de composição.
"Retomamos a classe de composição, que esteve de fora no ano passado, com
a presença do presença de compositor Kalevi Aho. Finlandês, Aho atuará como
compositor residente do festival. Ao longo de 29 dias, os 144 bolsistas terão
aulas e master classes com 50 professores, entre brasileiros e estrangeiros.
A programação deste ano
oferece cerca de 60 concertos, entre apresentacoes sinfônicas e de câmara. A
direção artística é assinada por Arthur Nestrovski e conta com consultoria
artística de Marin Alsop, regente da Osesp. Alsop dará aulas para o curso de
regência e também irá reger a orquestra formada por alunos do festival em duas
ocasiões. O conjunto também será regido, em outra ocasião, pelo maestro Celso
Antunes. Entre os solistas convidados estão a violinista Jennifer Koh, os
pianistas Pedro Burmester e Angela Hewitt, o trombonista Jörgen Van Rijen, além
do aclamado grupo vocal Single Singers. Eles se apresentarão ao lado de
importantes orquestras brasileiras, como a própria Osesp, a OSB - Orquestra
Sinfônica Brasileira, e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. "São
músicos que estão entre os maiores de suas áreas no mundo", ressaltou
Arthur Nestrovski.
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