Os últimos meses deste semestre foram marcados por uma ampla e pueril polêmica sobre as ações dos governantes do estado e da capital do Amapá. Em que pese os mesmos serem de partidos e de orientação políticas divergentes, iniciaram uma briga boba, cheia de ciúmes e de ações de retaliação que só fazem aumentar ainda mais a antipatia da sofrida população de Macapá.
De acordo com um professor de urbanismo da UNIFAP eles iniciaram uma “guerra de meninos pimbudos”, atribuição essa a crianças mimadas e tolas que a qualquer ato contradito reclamam sem razão, usando até o choro para demover a proibição dos pais. Fazem beicinho e na realidade são apenas os “donos da bola”, que acabam o jogo quando são barrados. Essa gozação é muito comum nos papos das barbearias, faculdades, eventos e bares da cidade. Todo mundo fala que se a “guerra” continuar, com a população se prejudicando por causa disso, nenhum dos meninos vai ser reeleito
Até a duplicação de eventos tradicionais foram realizados pelos dois governos, numa disputa aparentemente inócua, mas onerosa para os cofres públicos (Festivais da Quadra Junina e Macapá Verão), sem contar o corte de água dos chuveiros do balneário da Fazendinha pela Companhia Estadual de Água e Esgoto e a não-autorização para construção de obras públicas. Tem mais: os acordos de parceria não passam de promessas políticas que ninguém mais acredita.
Claro que as competições são sempre benéficas para os participantes delas, pois promovem o crescimento da ação competitiva e dão uma nova visão sobre o que se tem em conta. Porém, o que se percebe ao meio disso é uma estranha forma de acirrar a cizânia.
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