sábado, 6 de março de 2010

COLUNA CANTO DA AMAZÔNIA

Publicada no jornal “A Gazeta”, de 05/03/10

DIA DA MULHER

O grupo de estudantes da UNIFAP, que coordena a II Semana Universitária da Mulher vai cumprir uma extensa programação a partir de segunda-feira, dia 8 de março, Dia da Mulher, até dia 11, com a mesa-redonda “Mulheres negras na história, nos espaços de poder e nos movimentos étnico-raciais”.

A segunda-feira começa com uma caminhada. À noite abrem os trabalhos com a conferência “As mulheres como sujeitos sociais e políticos – contribuições para pensar a ação política na busca de equidade”, no anfiteatro do campus Marco Zero.

DIA DA MULHER 2

A terça-feira, 09, Será marcada por uma série de mini-cursos, palestras, mesas-redondas e painéis sobre direitos, relações de gênero e avanços e conquistas nas áreas da saúde, sindicalismo, sexualidade, mercado de trabalho, reprodução e violência.

A questão política é um dos recortes mais frequentes na programação. Por isso deverá contar com ampla participação de interessados(as) no assunto, neste ano eleitoral que começa a tomar forma.

CAUSOS MÉDICOS

Dr_João Barata Com doze anos exercendo a medicina, o Dr. João Barata, da Unimed, pretende brevemente organizar e publicar um livro que retrate os “causos” vividos por ele. Os casos, segundo o médico, serão contados com muito humor.

Recentemente ele estava de plantão quando apareceu um casal no consultório. O rapaz de paletó e a moça vestida de noiva. Ela grávida, teve rompida a bolsa no momento do “sim”.

SAMBA NA MEDIDA

É hoje no Carinhoso Bar Teatro o esperado show “Samba na Medida Certa”, da cantora laguinense Marilene Azevedo, com a participação de conhecidos instrumentistas da cidade.

A artista integrou por longo tempo o Grupo Musical Pilão, gravando com ele os CDs “Nas Marés do Tempo” e “Trevelê”. Também participou dos grupos de dança Afro Bakará e Yalodes, que têm em seus repertórios músicas africanas e brasileiras. Passa lá.

PAU BRASIL

Durante as comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil o Governo Federal encaminhou para o Amapá 10 mil mudas de pau brasil para serem distribuídas nas escolas e plantadas em praças e logradouros públicos.

Pelo que se sabe do total restam apenas seis, plantadas na Praça da Bandeira. As outras, remanescentes, estão nos terrenos de quem comandava a área de meio ambiente da época.

Lembro de quando existia apenas um exemplar dessa espécie em Macapá. Ficava na frente do Grupo Escolar Barão do Rio Branco, esmirrada e frágil, em uma cerca de madeira.

SHOW NA CASA DE CHORO

Quem se apresenta hoje na casa do Choro do Ceará da Cuíca é o cantor paraense Nilson Chaves.

Nilson vai receber os convidados amapaenses Joãozinho Gomes (seu parceiro de longa data), Enrico de Micelis e Ana Martel, que gravaram recentemente os CDs Amazônica Elegância e Sou Ana.

PRAÇA DO BARÃO

Praça Barão do Rio Branco4 Já não é hora da Prefeitura de Macapá dar uma ajeitada na Praça do Barão, ali em frente aos Correios?

A Praça virou um campo de peladas de marmanjos que não respeitam os passantes. Que tal dar a esse nobre local outro destino como um bosque temático-ecológico no centro da cidade, ou um empreendimento cultural ou turístico que traga benefícios sociais para os munícipes.

A questão não é só preservar os lugares da memória, mas tratá-los enquanto lugares de relação com a memória e com a identidade. A dinamicidade do processo urbano não mais comporta espaços ociosos só para o aproveitamento de pequenos e inexpressivos grupos. É hora de embelezar a cidade, mas com aparatos urbanos condignos.

MAQUIAGEM DOS PEIXES

Com a proximidade da Semana Santa, quando a produção de peixe está em alta e é grande a demanda da população, muita gente age de forma desonesta para vender até o que não presta.

Não sei bem como é que os malandros fazem por aqui, mas o Fernando Bedran me contou que no Ver-O-Peso havia uma dupla de irmãos moradores da “Toca do Morcego”, apelidados de “Malcriado” e “Malouvido”, que fazia o seguinte: compravam os peixes estragados dos canoeiros; passavam urucu nas guelras para mostrar que eram frescos; escovavam os dentes deles com sangue e passavam colírio Moura Brasil para cristalizar os olhos. De quebra enchiam o peitoral do xaréu com algodão do gelo para tufar o peixe. Só depois que os incautos apareciam, mas já era tarde.

ZUNIDOR

O antigo prédio da Rádio Educadora, que depois virou a oficina da gráfica São José, na Leopoldo Machado, está pichado (pichado não, parece até logomarca de empresa) há meses com suásticas. É de se especular: tem ou não tem nazistas por aqui?

Maestro Manoel Cordeiro, cantor Zé Miguel e a jornalista Márcia Corrêa estão com projeto de um programa cultural na TV Rede Vida. Cordeiro quer reeditar o “Vertentes Amazônicas” em novo formato. Padre Aldenor já está satisfeito.

Olivar Cunha me manda fotos das imagens de santos que restaurou em Vitória-ES. É de uma igrejinha do interior. Perfeito.

O IBGE lançou na terça-feira a segunda edição do manual técnico em Geomorfologia, utilizado como uma referência pelo Instituto para mapear o relevo brasileiro, com informações e conceitos que orientam o trabalho em todas as regiões do país. Coisa super-fina.

Ontem aniversariou meu irmão Eduardo Canto, companheiro de música e de vida no Grupo Pilão. Parabéns e muitas felicidades junto à família. Longa vida.

Será no dia 30 de março o lançamento do livro “Adoradores do Sol”. Inderê.

Volto zunindo na sexta.

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