sábado, 26 de março de 2011

COLUNA CANTO DA AMAZÔNIA

GLOBO UNIVERSIDADE

tostes

Hoje às 07h00 o programa Globo Universidade, da rede Globo de Televisão, apresenta os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pela Universidade Federal do Amapá sobre a Educação Indígena, realizados no Oiapoque.

Vai enfocar também os resultados das pesquisas feitos pelo Grupo de Arquitetura e Urbanismo na Amazônia, que já vem trabalhando há alguns anos nos municípios amapaenses, inclusive com a confecção de planos Diretores com participação popular. O grupo é formado por vários acadêmicos (professores e alunos), e é liderado pelo professor José Alberto Tostes, ex-vice-reitor daquela instituição.

ACADEMIA DE MEDICINA

O Centro de Convenções João Batista de Azevedo Picanço abrigou na semana passada a instalação oficial da Academia Amapaense de Medicina, com a posse dos seus membros. Vaz Tavares, Acelino de Leão, Diógenes Silva e Alberto Lima são alguns dos patronos que engrandeceram a medicina amapaense

O Amapá era a única unidade federada a não possuir até então uma academia médica. E foi graças aos esforços coletivos que virou realidade, tendo à frente o incansável Dr. Raimundo Lopes, merecidamente o seu primeiro presidente. Lopes goza de excelente conceito entre seus pares e é um dos decanos da medicina no Estado. Também é presidente da Academia Maçônica de Letras do Estado do Amapá.

COOPERAÇÃO CULTURAL

A Universidade Federal do Amapá e a Secretaria de Estado de Cultura preparam um Termo de Cooperação Técnica, pois pretendem trabalhar conjuntamente em várias áreas do conhecimento, sobretudo nos segmentos histórico, museológico, arqueológico e de artes visuais.

De acordo com o professor João Batista Oliveira, “o estado vai utilizar equipamentos e professores da UNIFAP, visando contribuir para o desenvolvimento do Amapá na área cultural”. O acordo vai ser assinado nos próximos dias entre o reitor José Carlos Tavares e o secretário-cantor Zé Miguel.

DANIEL DE ANDRADE

cacique uaiuai - waiãpi foto daniel de andrade simões

O fotógrafo Daniel de Andrade Simões mandou à coluna outra foto do cacique Waiwai, tirada por ele em 1991, quando morou em Macapá. Nela, o premiado artista da imagem diz que o velho cacique “não mais nos segue com os olhos, pois voltou para as terras dos Waiãpis”. Certamente Waiwai tem com encontro na floresta com seu heroi mítico Ianejar, que foi cantado por milhares de pessoas no desfile vencedor da Beija-Flor, em 2008, quando a escola homenageou no carnaval do Rio de janeiro Macapá nos seus 250 anos. Daniel morou no Chile, Moçambique e na Europa, antes de voltar ao Brasil, após o fim da ditadura. A sua foto do cacique incomoda bastante, pois o fotografado em sua alma tem um olhar olhaivo, zâimbo, olhorridente. Parece uma entidade lançando raios e ao mesmo tempo magnetizando o olhar dos olhares olhizainos, olhizarcos.

COOPERAÇÃO ACADÊMICA

O professor Manoel Pinto, que faz pós-doutorado na Universidade da Guiana Francesa, manda dizer que no dia 14 de abril haverá uma defesa de dissertação e duas qualificações do mestrado em Desenvolvimento Regional no campus do Oiapoque, com professores do IRD, CNRS e UAG, que comporão as bancas.

Os trabalhos se referem à fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa. Para Pinto, agora se pode dizer que a cooperação acadêmica entre França e Brasil (na fronteira) saiu do papel e da política.

ZUNIDOR

O Marabaixo dos negros amapaenses só começa dia 24 de abril, no Domingo da Páscoa ou da Aleluia, mas já se ouvem os tambores lá pelo Laguinho.

 
olivar cunha

No dia 31 quem troca de couro e de idade é o pintor e amigo Olivar Cunha, que tem um invejável currículo nas artes plásticas pelo Brasil afora. O. Cunha mora na grande Vitória-ES, onde atua como artista e restaurador de igrejas e de imagens sacras. Vida longa, brother.

 

No dia 31 também se comemorava a “revolução de 64”, o golpe dos militares que se prolongou na obscura ditadura de 21 anos.

 

O Museu Universitário vai ser criado e será interligado com o Centro de Arqueologia da UNIFAP, atualmente coordenado pelo professor Edinaldo Nunes.

 

Dia 21 foi o dia internacional da síndrome de Down.

 

Começa a movimentação para a eleição da Liesa. Vicente Cruz, dos Boêmios, pretende disputar a presidência. Será que haverá desfile das escolas de samba no ano que vem? - KKKKKKKKK, já se esbaldava São Tomé, no meio do deserto.

 

Fiquei sabendo há poucos dias, pelo Toninho “Cerezzo”, do falecimento do meu amigo Chico Paes Barreto, que morava em Laranjal do Jari, onde seu pai, Orlando, foi um poderoso exportador de castanha-do-pará. Chico foi um dos caras mais legais que conheci em Belém, quando cursava a UFPA, na década de 70. Meus pêsames à família.

 

Depois de um mês enclausurado, aporrinhado porque não teve o desfile das escolas de samba, Zé ramos apareceu no bar Calçadão e foi logo apelidado de “Governo”. Os gozadores laguinenses explicaram que ele estava “transparente, quase invisível”.

 

Segunda-feira será minha defesa de dissertação de mestrado, que fala em discursos sobre a Fortaleza de São José de Macapá, a partir das cartas dos construtores até a literatura, a arte e mídia contemporânea. Espero mandar bem.

Inderê! Volto zunindo no sábado.

3 comentários:

  1. espero q vc arrebente na sua defesa!! bos sorte

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  2. boa sorte Fernando, em + uma defesa do patrimônio cultural do Amapá, lá pelos cantos da UNIFAP.

    Depois, compartilhe conosco seus escritos.

    abçs fraternos.

    Jonas Banhos
    mochileirotuxaua.blogspot.com

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  3. Fernando, parabéns pela conclusão de seu trabalho acadêmico, e pela competente orientação do Yurgel. No campo científico, temos que pensar mais nu futuro do que no passado, por isso prepare-se logo para o Doutorado.Um grande abraço
    PINTO MINTEG

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