
sexta-feira, 24 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
DEPOIS DA TRAVESSIA
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Foto disponível em: http://www.panoramio.com/photo/60848158 |
DEPOIS
DA TRAVESSIA
Aqui o estreito:
Como as ruas da tua mãe europeia,
Como o rastro da lendária cobra
A apaziguar-se lentamente
Ao sonho de tuas construções.
Ainda agora velhos aposentos aconchegam
As mãos que brindam
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Foto disponível em: http://oficinadecestas.blogspot.com.br/ |
O cálice do vinho/ o púcaro/ a xícara
A chávena de louça, cristais e porcelanas
Tilintantes ao som de um novo tempo
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Foto disponível em:http://www.marcelodalla.com/ |
Como a flor do bougainville
nos jardins
Brotando sob a lua cheia.
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CANTO, Fernando. Canção do Amor Enchente. AALO. Belém:2012 |
domingo, 12 de julho de 2015
PRÓLOGO
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Fernando Canto em Óbidos, 2009 |
PRÓLOGO
O mundo cabia
Dentro de um caroço escuro e rude
Mas Deus disse:
“- Fiat Oppidum!”
E o verbo fez-se em trajes majestosos
E em mágico presente de rainhas.
Do caos se organizaram vilas
Muralhas e castelos se enfeitaram de história
Em séculos cobertos de azulejos
- Cenas do oceânico traslado -
Em naus lambadas pelo Mar,
Com os seus canhões calados
Fustigados de procelas Amazônicas.
CANTO, Fernando. Canção do Amor Enchente. AALO. Belém:2012
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