A Comissão
de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura esteve em Macapá e reuniu com
artistas e produtores culturais sobre assuntos ligados a financiamento a
projetos culturais, no Centro de Convenções João Batista de Azevedo Picanço.
Integraram a comitiva 42 técnicos e conselheiros federais de diversos segmentos
culturais eleitos por seus pares. Vieram dizer que o Amapá não sabe fazer
projetos, pois só um, apenas um, foi aprovado pela Lei Rouanet. Eles disseram
ainda que dinheiro é o que não falta. Milhões de reais estão esperando por
projetos grandiosos e ninguém tenta ao menos concorrer.
O secretário
de Incentivo disse que reuniu com empresários amapaenses pela manhã que lhe
informaram que só a Companhia das Docas de Santana tinha 500 mil reais para
usar em projetos aprovados pela lei de Incentivo à Cultura, mas que ninguém se
habilitava. Depois ficou um clima meio constrangedor quando o presidente da
Fundação Cultural do Município de Macapá, João Porfírio, “Popó”, convidado para
compor a mesa, disse que sabia dessa informação, mas que ela estava errada,
pois os empresários tinham 400 mil para projetos oriundos do estado de São
Paulo e apenas 100 mil para o Amapá. Popó ainda posou para as câmeras abraçado
com o secretário de Cultura do Estado, dizendo que o ideal era o estado e o
Município trabalharem juntos.
Depois disso o secretário informou
que o MinC está preparando uma política de cultura especial para a região
Amazônica, que historicamente não tem seus projetos contemplados pela Lei. A
reunião prosseguiu com oficinas para os segmentos culturais e seus
representantes inscritos.
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