Por Humberto Baía, de Oiapoque.
A cidade de Oiapoque já foi chamada de Martinica por causa de um guianense
que morava por aqui há mais de quarenta anos. Guarda ares de cidade do
interior, mas com todas as mazelas de uma grande cidade. O município
virtualmente faz fronteira com a França através da Guiana Francesa e por aqui
todos os dias centenas de franceses e guianeses vêm em busca de conhecer um
pedaço do Brasil. No comércio é comum a utilização da moeda europeia. Na vila
Brasil, um distrito distante da sede do município, a moeda corrente é o euro.
No dia 23 de maio o município completa 67 anos, e nas comemorações será mais
uma oportunidade para o Grupo Raízes de Oiapoque fazer uma apresentação. O
grupo foi fundado há 10 anos e tem como principal objetivo espalhar no
município a dança de toada e a quadra junina. Petrina Viviam é a
fundadora e coreógrafa do grupo, que atualmente se compõe de trinta meninas que
todos os dias ensaiam na frente do barracão do grupo. Elas já fizeram
apresentações em Macapá, Caiena e em quase todo o estado. Atualmente o grupo
sobrevive de patrocínio e de pequenas apresentações para grupos de
franceses.
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