Para o diretor do Cepap, professor Edinaldo Nunes, o novo espaço
de trabalho é a concretização de um sonho que teve inicio em 2004 com a criação
do Centro e principio das atividades arqueológicas de pesquisas na Unifap.
"Antes, o Cepap funcionava em um espaço improvisado, apertado e precário.
A partir de agora poderemos proporcionar condições dignas para os nossos alunos
de graduação e pós-graduação desenvolverem as suas atividades acadêmicas a
partir dos projetos de arqueologia", garantiu o professor.
De 2005 a 2012, o Centro já desenvolveu oito projetos de
pesquisas, entre eles estão: Levantamento, Prospecção e Salvamento Arqueológico
da Área do Parque Nacional do Cabo Orange; Salvamento Arqueológico da Área do
Projeto Amapari; Estudos dos Sítios Arqueológicos da Cultura Maracá
Pré-Colonial: Padrão de Enterramento e o Projeto de Salvamento Arqueológico da
Área do Condomínio Fechado da Vila Tropical, em Macapá.
Os quatro projetos mais recentes desenvolvidos no Centro são o de
Salvamento Arqueológico da UHE Ferreira Gomes; Estudo Arqueológico e Histórico
da Base Aérea do Amapá; Salvamento Arqueológico da Área da Granja Santa Marta,
em Macapá, e Projeto de Monitoramento da área do Campus Marco Zero.
Esses projetos garantem a participação com bolsas de iniciação
cientifica para oitos alunos dos cursos de graduação de história e artes
visuais da Unifap. Até o momento, o Centro acumula o quantitativo de ter
auxiliado na formação acadêmica e técnica de 16 alunos de graduação com bolsas,
e participação direta em pesquisas de campo e laboratorial.
Atualmente, o Cepap possui em seu acervo o número aproximado de
40.000 fragmentos cerâmicos, 1.500 artefatos líticos (pedra), 47 vasilhames
cerâmicos (vasos, urnas funerárias) e 236 artefatos históricos (cerâmica,
porcelana e faiança, garrafas de vidro, corrente de metal). As peças coletadas
mais antigas foram datadas pelos pesquisadores em 8.560 anos. As mais recentes
são do século XIX.
A Unifap, por meio do Cepap, mantém a relação de consultoria
científica com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O diretor
Edinaldo Nunes informou que o novo prédio também será um local para estudos
interdisciplinares. Os acadêmicos receberão treinamento em fotografia, desenho,
restauração, computação, geografia, topografia, museografia, mapografia,
geomorfologia, sedimentologia, arqueologia histórica e pré-histórica. Esses
conhecimentos serão adquiridos por meio das pesquisas de campo e
laboratório. (Fonte: Assessoria Especial da Reitoria)
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