Ontem
manhãzinha dois poetas
queixo caído admiravam
o estrupício
do Mar Dulce.
Só se via
a pontinha
do esquadril
do velho carpinteiro
e uns dois ou três fiapos
do cabelo do menino.
Mal se via
a pontinha
do farol do velho forte
a flâmula bonita
no andar de cima
da Casa Nabil
e uma estrada
compriiiiiida
de humanas formiguinhas
galgando a duras penas
a Serra do Navio.
Garrei um caco de loiça
e rabisquei um bilhete
nas costas do Leão Zagury
:Que Tsunami nada
meu poeta!
É só o Amazonas
brincando de Lava-Pés...
oOo
AS ÁGUAS DE MARÇO
-Obdias Araújo
11-03-2012
E DE REPENTE,NADA MAIS QUE DE REPENTE, UM LINDISSIMO POEMA CANTA O RIO AMAZONAS.
ResponderExcluirNELE O POETA OBDIAS.
DE QUEM TENHO UM LIVRO "PRAÇA PINGA POESIA & MAGOA. ILUSTRA O CENARIO DA FOTOGRAFIA COM SUA POESIA, OU A FOTOGRAFIA DO CENARIO É QUE ILUSTRA SEU POEMA.PARA MIM UM COMPLETA O OUTRO, COMO GEMEOS SIAMESES.
O BELO E A BELA.O RIO E A MARGEM.
ETERNAMENTE O MESMO SEGUIR.
COMO POETA E POESIA.
Acho que conheço este Anônimno... Se estou certo, é uma gratíssima surpresa.
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