Por Marinalva Oliveira
Na última quarta-feira, dia 22 de setembro, SINDUFAP, SINSTAUFAP e DCE realizaram um debate com os candidatos ao Senado Federal.
Docentes, técnicos-administrativos, estudantes, além da administração da UNIFAP, trabalhadores terceirizados de vigilância e limpeza e comunidade externa compareceram ao debate.
O auditório multiuso da UNIFAP, um dos maiores do estado, ficou pequeno, com pessoas nos assentos, em pé e sentadas nos corredores.
Apesar de todos os assessores comparecerem na reunião preparatória e confirmarem presença de seus candidatos na manhã do debate, só três se fizeram presentes: Randolfe Rodrigues, Papaléo Paes e Prof. Marcos. Minutos antes do evento, Capiberibe e Cláudio Vigilante justificaram a ausência.
A metodologia definida previa temas focados no ensino superior público e amplos intervalos para as respostas dos candidatos. Abordar os temas REUNI, Financiamento para a Educação Superior e Política de Assistência Estudantil possibilitou à comunidade acadêmica avaliar o conhecimento dos candidatos sobre a Universidade brasileira e, em especial, sobre a UNIFAP.
O debate reafirmou a necessidade de discussões constantes sobre temas como esses com a participação dos parlamentares, haja vista que a atual política do governo conduz à mercantilização da educação, ausência de financiamento para o ensino superior público, além de precarização do trabalho de docentes e técnicos-administrativos que resulta na redução da qualidade do conhecimento e evasão de profissionais para outros órgãos públicos em busca de melhores salários.
É lamentável que candidatos compareçam aos debates televisionados, mas se façam ausentes no debate com os movimentos sociais e os integrantes da Universidade Federal do Amapá que abriga milhares de estudantes e é a maior universidade pública do estado.
Aos futuros pleiteantes, fica a informação de que dois candidatos foram considerados pela comunidade acadêmica como os mais bem preparados para debaterem os temas postos.
Assim, conquistaram a platéia unifapiana enquanto os ausentes perderam votos, pois o sentimento geral era de que se o político não se faz presente como candidato, será ausente após eleito.
SINDUFAP, SINSTAUFAP e DCE
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