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O debate em curso agora vem ganhando outra conotação que não
o acréscimo do nome do Pádua ao Teatro, tudo por conta da vaidade, da mágoa, do
ódio, do rancor e da mentira. Devo dizer à prezada poeta Alcinéa que eu não
tenho nenhuma música com o nome Pérola Negra, e olha que eu conheço todas elas.
Tenho, sim, uma música chamada Pedra Negra, que fala sobre o problema da
exploração do manganês na Serra do Navio, apresentada no I FUMAP, em 1979, e
gravada em 1986 pelo grupo Pilão. Se alguém sugeriu esse título decerto não fui
eu. Nem preciso disso. Não
tenho essas vaidades. Eu tenho boa memória e há muitos anos trabalho na área da
cultura buscando o fortalecimento de nossa identidade, inclusive estudando a
fundo o assunto, que ora é objeto de pesquisa, juntamente com a Fortaleza de
São José de Macapá, da minha tese de doutorado institucional em Sociologia na UFC.
Sobre a possível mudança do nome do Teatro já dei minha
opinião no texto originário do FB do Walter. Eu reafirmo que o Pádua foi um
grande amigo que tive e continuo acreditando que ele merece reconhecimento
póstumo. Ainda continuo defendendo o nome Teatro das Bacabeiras, mais
fortalecido ainda pelos comentários dos amapaenses e pela vontade daqueles que
na época – a maioria dos artistas – elegeram democraticamente o nome da nossa
casa de espetáculos, provando que não existe esse negócio de “vontade política”
do governante, mas sim pressão popular.
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