Sol Pelaes (47), iniciou sua carreira artística aos 8 anos fazendo teatro na escola. Aos 16 encenou “As Pastorinhas” sob direção das professoras Risalva Amaral e Zaide Soledade.
A partir daí Sol construiu toda a sua vida em torno da arte de interpretar.
Seu trabalho mais representativo é Artaud, encenada pela primeira vez em 1991 e premiada várias vezes. Nesta peça, fala Sol, “posso apresentar toda a minha força dramática enquanto atriz e mulher”.
Em Artaud, Sol contracena com Waldez Mourão, Rechene Amin e Giovani Coelho e faz a direção do espetáculo há sete anos.
Em seu novo trabalho, Lua Nua, Sol contracena com Serginho Sales e Cecília Lobo, sob direção de Genaro Dunas.
Lua Nua é um texto de Maria de Lourdes Torres de Assunção, mais conhecida como Leilah Assunção, autora que se destaca por compor figuras femininas densas, empregando esta ótica para flagrar os conflitos sociais e os jogos de poder.
Lua Nua discute com cáustico humor os problemas de casais.
A previsão para apresentação da peça é fevereiro ou março de 2011.
Publicado no jornal Correio do Amapá de domingo, 17/10/10
Amiga desde a infância, ser humano maravilhoso e atriz pra lá de talentosa, Sol(ange) Pelaes é, sem dúvida, uma das melhores artistas do teatro amapaense, amazônico e do Brasil - digo isto sem receio de cometer qualquer exagero. Precoce na arte de representar, ela tem exibido seu trabalho ao longo de sua intensa carreira em diversos palcos locais, desde os auditórios escolares, passando pelo Centro de Convenções "Parece Que Mudaram o Nome" Sei Lá, ah, lembrei, João Batista de A. Picanço, até aterrissar no palco do Teatro das Bacabediras e outros tantos do Amapá. Se apresentou igualmente em ribaltas de outros estados da Amazônia e de outros CANTO's do país, em festivais de teatro, feiras, fóruns, seminários e outros eventos artístico-culturais, tendo recebido vários prêmios pelo mérito de seu trabalho. Versátil, transita com desenvoltura entre a comédia, teatro infantil, textos literários adaptados para o palco, temáticas épicas e sacras, além de ser dotada de um forte conteúdo dramático quando se debruça sobre temas mais densos, carregados de dramaticidade e emoção. Também pontua em peças publicitárias e comerciais para a televisão e nos adoça com os deliciosos bombons que produz e comercializa nos diversos eventos que ocorrem na cidade. Bar Caboclo, Artaud e Lua Nova, são alguns exemplos em que seu variado leque de qualidades veio a público. Espero que essa grande artista seja cada vez mais reconhecida pelo grande público e pela imprensa. Na medida em que tenho visto muita gente sendo ungida por tão pouco produzido em prol da cultura amapaense, rogo a Deus que o reconhecimento pelo esforço da Sol na seara artístico-cultural do nosso estado não seja algo serôdio e sim, pra já. Sucesso sempre, amiga e, em tempo, Fernando, obrigado pelo livro. Demorou mas finalmente fui contemplado. Futuramente colocarei aqui minhas impressões. Um forte abraço.
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